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Crise não dá trégua e dólar sobe em dia de ata

Lá fora, a crise não dá tréguas e, internamente, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom, que estava sendo esperada com ansiedade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2012 às 11h52.

São Paulo - O dólar à vista abriu em alta de 0,39%, a R$ 2,037, e subiu até bater máxima de R$ 2,040, seguindo a trajetória prevista pelos analistas. O pregão desta sexta-feira está sendo marcado por um volume reduzido de negócios, já que ontem foi feriado e uma parte dos investidores emendou o fim de semana. Porém, para quem está nas mesas de operações, assuntos não faltam. Lá fora, a crise não dá tréguas e, internamente, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom, que estava sendo esperada com ansiedade.

Para a alta do dólar ante o real, nesta sexta-feira, o peso maior vem do cenário externo, onde a moeda norte-americana sobe generalizadamente. Há pouco, a moeda única valia US$ 1,2454, ante US$ 1,2562 no fim da tarde desta quinta-feira, em Nova York.

A procura pela moeda dos EUA ainda é reflexo, principalmente, do noticiário de ontem. A Fitch rebaixou a classificação de risco da Espanha em três graus para BBB depois do fechamento dos negócios na Europa. Além disso, os investidores frustraram-se com o discurso do presidente do Federal Reserve que, ao contrário do esperado, não sinalizou a possibilidade de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo no curto prazo. Por fim, os mercados resolveram olhar o lado negativo da decisão chinesa de cortar as taxas de juros. O temor é de que os próximos números da atividade do país asiático sejam piores do que estimado.

A novidade desta sexta-feira é a informação de que a Espanha estaria preparada para pedir, neste sábado, um pacote de ajuda para o sistema bancário. Porém, uma porta-voz do governo espanhol reiterou que o país vai esperar até que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e duas empresas de auditoria anunciem seu veredicto sobre a situação dos bancos, antes de tomar qualquer medida nesse sentido.

Por aqui, mesmo que não tenha impacto direto na taxa de câmbio, a ata do Copom foi avaliada com muita atenção pelos analistas, que procuraram pistas sobre os próximos passos de política monetária. Como o documento não apresentou alterações relevantes em relação ao anterior, a percepção é de que o juro continuará caindo. Isso mexe nos cenários de médio e longo prazos para o câmbio, reforçando a ideia de que os fluxos de recursos para o Brasil serão menores e, portanto, dando suporte à ideia de que o dólar continuará valorizado. Além disso, uma das poucas mudanças da ata é justamente a estimativa para a taxa de câmbio no cenário de referência, que passou de R$ 1,85 para R$ 2,05.

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São Paulo - O dólar à vista abriu em alta de 0,39%, a R$ 2,037, e subiu até bater máxima de R$ 2,040, seguindo a trajetória prevista pelos analistas. O pregão desta sexta-feira está sendo marcado por um volume reduzido de negócios, já que ontem foi feriado e uma parte dos investidores emendou o fim de semana. Porém, para quem está nas mesas de operações, assuntos não faltam. Lá fora, a crise não dá tréguas e, internamente, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Copom, que estava sendo esperada com ansiedade.

Para a alta do dólar ante o real, nesta sexta-feira, o peso maior vem do cenário externo, onde a moeda norte-americana sobe generalizadamente. Há pouco, a moeda única valia US$ 1,2454, ante US$ 1,2562 no fim da tarde desta quinta-feira, em Nova York.

A procura pela moeda dos EUA ainda é reflexo, principalmente, do noticiário de ontem. A Fitch rebaixou a classificação de risco da Espanha em três graus para BBB depois do fechamento dos negócios na Europa. Além disso, os investidores frustraram-se com o discurso do presidente do Federal Reserve que, ao contrário do esperado, não sinalizou a possibilidade de uma terceira rodada de relaxamento quantitativo no curto prazo. Por fim, os mercados resolveram olhar o lado negativo da decisão chinesa de cortar as taxas de juros. O temor é de que os próximos números da atividade do país asiático sejam piores do que estimado.

A novidade desta sexta-feira é a informação de que a Espanha estaria preparada para pedir, neste sábado, um pacote de ajuda para o sistema bancário. Porém, uma porta-voz do governo espanhol reiterou que o país vai esperar até que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e duas empresas de auditoria anunciem seu veredicto sobre a situação dos bancos, antes de tomar qualquer medida nesse sentido.

Por aqui, mesmo que não tenha impacto direto na taxa de câmbio, a ata do Copom foi avaliada com muita atenção pelos analistas, que procuraram pistas sobre os próximos passos de política monetária. Como o documento não apresentou alterações relevantes em relação ao anterior, a percepção é de que o juro continuará caindo. Isso mexe nos cenários de médio e longo prazos para o câmbio, reforçando a ideia de que os fluxos de recursos para o Brasil serão menores e, portanto, dando suporte à ideia de que o dólar continuará valorizado. Além disso, uma das poucas mudanças da ata é justamente a estimativa para a taxa de câmbio no cenário de referência, que passou de R$ 1,85 para R$ 2,05.

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