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Crise financeira muda perfil do crédito às empresas

As turbulências no mercado financeiro nos últimos meses mudaram o perfil do crédito às empresas. Não houve aumento das taxas de empréstimos, mas os credores ficaram mais seletivos em relação aos clientes e as operações passaram de prefixada para pós-fixada, diz boletim Notas Econômicas da CNI (Confederação Nacional da Indústria). "As operações prefixadas perderam importância […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

As turbulências no mercado financeiro nos últimos meses mudaram o perfil do crédito às empresas. Não houve aumento das taxas de empréstimos, mas os credores ficaram mais seletivos em relação aos clientes e as operações passaram de prefixada para pós-fixada, diz boletim Notas Econômicas da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

"As operações prefixadas perderam importância relativa nas operações dos bancos com as empresas. Em setembro, a carteira de empréstimos dos bancos no segmento de pessoas jurídicas registrava 32% de operações a taxas prefixadas. Os empréstimos pós-fixados representavam 51% do total", informa a CNI.

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Segundo a entidade, o aumento da participação dos empréstimos pós-fixados reflete, em parte, a própria desvalorização do real. "A vantagem para as empresas é que o spread bancário médio nas operações a taxas pós-fixadas ou flutuantes é consideravelmente mais baixo nas operações prefixadas", diz a CNI.

A explicação para o spread mais baixo está no fato de que os bancos são muito seletivos na concessão de empréstimos a taxas flutuantes, direcionados principalmente a grandes empresas que oferecem as melhores oportunidades de negócios e os menores riscos.

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