Crise destruiu um em cada sete empregos em Portugal
No segundo trimestre de 2013 o desemprego em Portugal era de 16,4%, contra os 17,7% dos primeiros três meses do ano
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 19h25.
Lisboa - Desde 2008, o ano em que começou a crise, Portugal perdeu um em cada sete empregos , a maioria deles a partir de maio de 2011, quando entrou em vigor o plano de resgate internacional da economia do país, indicou nesta segunda-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
"O mercado de trabalho não experimentou nenhuma melhora desde o lançamento" do programa de ajuda de 78 bilhões de euros apoiado pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu e pelo Fundo Monetário Internacional, disse a OIT em seu relatório.
"De fato, o aumento do desemprego se intensificou nos dois últimos anos e apenas ultimamente foram observados sinais de desaceleração" da tendência, indica o relatório.
No segundo trimestre de 2013 o desemprego em Portugal era de 16,4%, contra os 17,7% dos primeiros três meses do ano. Esta queda é, no entanto, frágil, e o governo prevê um aumento da taxa de desemprego a 17,7% em 2014.
Em troca da ajuda internacional, Portugal está aplicando um duro plano de três anos de cortes e reformas. Segundo a OIT, as supressões de postos de funcionários que formam parte do plano "têm um efeito direto no desemprego".
"Os cortes de salários e dos programas sociais, combinados com o aumento de impostos, corroeram a renda das famílias e o consumo", disse Raymond Torres, diretor do departamento de pesquisa da OIT, citado no relatório.
"As pequenas e médias empresas têm que lutar para encontrar financiamento", mas os bancos são reticentes em dar crédito "e perdem a oportunidade de criar novos empregos", acrescentou.
Para resolver esta situação, seria necessário colocar em andamento "um programa de apoio ao emprego bem concebido no nível da Eurozona", afirma a OIT.
Segundo os cálculos da organização, "a reorientação das políticas de emprego deve contribuir para reduzir o desemprego" em Portugal em cerca de 2% até 2015.
Lisboa - Desde 2008, o ano em que começou a crise, Portugal perdeu um em cada sete empregos , a maioria deles a partir de maio de 2011, quando entrou em vigor o plano de resgate internacional da economia do país, indicou nesta segunda-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
"O mercado de trabalho não experimentou nenhuma melhora desde o lançamento" do programa de ajuda de 78 bilhões de euros apoiado pela Comissão Europeia, pelo Banco Central Europeu e pelo Fundo Monetário Internacional, disse a OIT em seu relatório.
"De fato, o aumento do desemprego se intensificou nos dois últimos anos e apenas ultimamente foram observados sinais de desaceleração" da tendência, indica o relatório.
No segundo trimestre de 2013 o desemprego em Portugal era de 16,4%, contra os 17,7% dos primeiros três meses do ano. Esta queda é, no entanto, frágil, e o governo prevê um aumento da taxa de desemprego a 17,7% em 2014.
Em troca da ajuda internacional, Portugal está aplicando um duro plano de três anos de cortes e reformas. Segundo a OIT, as supressões de postos de funcionários que formam parte do plano "têm um efeito direto no desemprego".
"Os cortes de salários e dos programas sociais, combinados com o aumento de impostos, corroeram a renda das famílias e o consumo", disse Raymond Torres, diretor do departamento de pesquisa da OIT, citado no relatório.
"As pequenas e médias empresas têm que lutar para encontrar financiamento", mas os bancos são reticentes em dar crédito "e perdem a oportunidade de criar novos empregos", acrescentou.
Para resolver esta situação, seria necessário colocar em andamento "um programa de apoio ao emprego bem concebido no nível da Eurozona", afirma a OIT.
Segundo os cálculos da organização, "a reorientação das políticas de emprego deve contribuir para reduzir o desemprego" em Portugal em cerca de 2% até 2015.