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Crescimento da zona do euro será mais lento, diz BC alemão

Conflitos na Ucrânia e em outros lugares pesam sobre a confiança empresarial, afirmou nesta segunda-feira o banco central alemão

Euro: conomia da zona do euro estagnou de forma inesperada no segundo trimestre (Daniel Roland/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 11h45.

Frankfurt - A economia da zona do euro deve crescer mais lentamente do que esperado inicialmente durante o resto deste ano uma vez que conflitos na Ucrânia e em outros lugares pesam sobre a confiança empresarial, afirmou nesta segunda-feira o banco central alemão.

A economia da zona do euro estagnou de forma inesperada no segundo trimestre, pressionada por uma contração na Alemanha e pela estagnação na França, levando a renovados pedidos para que o Banco Central Europeu (BCE) forneça mais estímulo, como compras de ativos em larga escala.

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O BCE cortou as taxas de juros a mínimas recordes e lançou uma nova rodada de empréstimos ultrabaratos em junho, o que o BC alemão disse ser "justificável, em conjunto".

Mas o BC alemão também alertou sobre superaquecer mercados financeiros ou imobiliários, e o risco de minimizar incentivos do governo para reformar suas economias.

"Após a estagnação no segundo trimestre, a zona do euro está olhando para uma retomada do crescimento econômico positivo, embora não no ritmo previsto por muitos analistas na primavera (do hemisfério norte)", disse o BC em seu relatório mensal para agosto.

"As tensões geopolíticas no leste europeu devido ao conflito na Ucrânia bem como em outras partes do mundo parecem agora pesar com mais força sobre a confiança corporativa." Sanções europeias contra a Rússia e a resposta do país afetaram em particular a confiança, disse o BC, embora destacando que as restrições comerciais afetarão apenas uma fração das exportações da UE diretamente.

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