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Crescimento da China pode ser superior a 7,5% no semestre

Mesmo com uma previsão alta no primeiro semestre, o país ainda enfrenta pressões crescentes de desaceleração

A China tem vivido uma desaceleração econômica repentina, similar a de 2008 e 2009, quando milhões de trabalhadores migrantes perderam seus empregos (Barry Huang/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 10h22.

Pequim - O crescimento anual da China pode ultrapassar 7,5 por cento no primeiro semestre de 2012, mas a economia ainda enfrenta pressões crescentes de desaceleração, afirmou o engenheiro-chefe do Ministério da Indústria e Informação da China, Zhu Hongren, ao Jinan Times.

Analistas consultados numa pesquisa da Reuters em maio preveem que a China deve mostrar um crescimento anual no segundo trimestre de 7,9 por cento ante o mesmo período do ano anterior, com um crescimento total para o ano de 8,2 por cento, que seria o menor desde 1999.

O ritmo de crescimento para o primeiro semestre seria em linha com a meta oficial para 2012, mas o governo deve agir rapidamente para evitar que o crescimento desacelere ainda mais, afirmou Zhu.

"O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 8,1 por cento no primeiro trimestre e o crescimento econômico pode ser maior que 7,5 por cento no primeiro semestre", disse Zhu em um encontro nacional em Jinan, capital da província de Shandong.

"No geral, a situação econômica atual da China é estável e a taxa de crescimento está dentro da meta estabelecida pelo governo no começo deste ano." A China tem vivido uma desaceleração econômica repentina, similar a de 2008 e 2009, quando milhões de trabalhadores migrantes perderam seus empregos e as empresas enfrentaram dificuldades crescentes devido à demanda fraca e supercapacidade, de acordo com Zhu.

Dados de demanda doméstica e internacional mais fracos desde maio levaram alguns analistas a cortar previsões e muitos deles acreditam agora que o crescimento do segundo trimestre pode ficar apenas um pouco acima de 7 por cento. No começo de junho, o banco central cortou as taxas de juros pela primeira vez desde o final de 2008 para combater o enfraquecimento da economia.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, reduziu em maio a meta de crescimento econômico anual para 7,5 por cento, que se for concretizado, será o menor desde 1990.

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Pequim - O crescimento anual da China pode ultrapassar 7,5 por cento no primeiro semestre de 2012, mas a economia ainda enfrenta pressões crescentes de desaceleração, afirmou o engenheiro-chefe do Ministério da Indústria e Informação da China, Zhu Hongren, ao Jinan Times.

Analistas consultados numa pesquisa da Reuters em maio preveem que a China deve mostrar um crescimento anual no segundo trimestre de 7,9 por cento ante o mesmo período do ano anterior, com um crescimento total para o ano de 8,2 por cento, que seria o menor desde 1999.

O ritmo de crescimento para o primeiro semestre seria em linha com a meta oficial para 2012, mas o governo deve agir rapidamente para evitar que o crescimento desacelere ainda mais, afirmou Zhu.

"O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 8,1 por cento no primeiro trimestre e o crescimento econômico pode ser maior que 7,5 por cento no primeiro semestre", disse Zhu em um encontro nacional em Jinan, capital da província de Shandong.

"No geral, a situação econômica atual da China é estável e a taxa de crescimento está dentro da meta estabelecida pelo governo no começo deste ano." A China tem vivido uma desaceleração econômica repentina, similar a de 2008 e 2009, quando milhões de trabalhadores migrantes perderam seus empregos e as empresas enfrentaram dificuldades crescentes devido à demanda fraca e supercapacidade, de acordo com Zhu.

Dados de demanda doméstica e internacional mais fracos desde maio levaram alguns analistas a cortar previsões e muitos deles acreditam agora que o crescimento do segundo trimestre pode ficar apenas um pouco acima de 7 por cento. No começo de junho, o banco central cortou as taxas de juros pela primeira vez desde o final de 2008 para combater o enfraquecimento da economia.

O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, reduziu em maio a meta de crescimento econômico anual para 7,5 por cento, que se for concretizado, será o menor desde 1990.

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