Crescimento da China e do Japão vai diminuir, diz FMI
Medidas de estímulo governamentais, a descida do preço das matérias-primas e o desemprego reduzido vão ajudar a expansão regional, acrescentou FMI
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2016 às 08h14.
As economias da China e do Japão devem desacelerar de forma acentuada nos próximos dois anos, mas o crescimento da Ásia vai continuar forte, com a procura doméstica a compensar o fraco comércio global, informou hoje (3) o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).
Medidas de estímulo governamentais, a descida do preço das matérias-primas e o desemprego reduzido vão ajudar a expansão regional, acrescentou FMI, incentivando os líderes nacionais a avançarem com reformas.
O fundo alertou, no entanto, para vários desafios externos, como o enfraquecimento das economias desenvolvidas e do comércio global e o aumento da volatilidade dos mercados financeiros globais.
Desde a última análise sobre a região, em outubro, os mercados globais revelaram-se mais voláteis e a preocupação com a economia chinesa e a queda dos preços do petróleo tiveram impacto nas ações em janeiro e fevereiro, que desvalorizaram em bilhões de dólares.
Apesar de uma ligeira recuperação desde março, os investidores continuam reticentes.
“A Ásia continua a ser a parte mais dinâmica da economia global, mas enfrenta severas adversidades devido à lenta recuperação global, ao fraco comércio global e ao impacto em curto prazo da transição de crescimento da China”, disse o FMI.
Ainda segundo o fundo, para fortalecer a resistência aos riscos globais e continuar a ser uma fonte de dinamismo, os dirigentes da região devem avançar com reformas estruturais para aumentar a produtividade e criar espaço fiscal, ao mesmo tempo em que apoiam a procura.
O FMI havia estimado que o crescimento da Ásia fosse de 5,3% este ano e no próximo, menos que a estimativa anterior de 5,4%.
A economia da China, a segunda maior do mundo e impulsionadora do crescimento global, deve crescer 6,5% este ano e 6,2% em 2017.
As economias da China e do Japão devem desacelerar de forma acentuada nos próximos dois anos, mas o crescimento da Ásia vai continuar forte, com a procura doméstica a compensar o fraco comércio global, informou hoje (3) o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).
Medidas de estímulo governamentais, a descida do preço das matérias-primas e o desemprego reduzido vão ajudar a expansão regional, acrescentou FMI, incentivando os líderes nacionais a avançarem com reformas.
O fundo alertou, no entanto, para vários desafios externos, como o enfraquecimento das economias desenvolvidas e do comércio global e o aumento da volatilidade dos mercados financeiros globais.
Desde a última análise sobre a região, em outubro, os mercados globais revelaram-se mais voláteis e a preocupação com a economia chinesa e a queda dos preços do petróleo tiveram impacto nas ações em janeiro e fevereiro, que desvalorizaram em bilhões de dólares.
Apesar de uma ligeira recuperação desde março, os investidores continuam reticentes.
“A Ásia continua a ser a parte mais dinâmica da economia global, mas enfrenta severas adversidades devido à lenta recuperação global, ao fraco comércio global e ao impacto em curto prazo da transição de crescimento da China”, disse o FMI.
Ainda segundo o fundo, para fortalecer a resistência aos riscos globais e continuar a ser uma fonte de dinamismo, os dirigentes da região devem avançar com reformas estruturais para aumentar a produtividade e criar espaço fiscal, ao mesmo tempo em que apoiam a procura.
O FMI havia estimado que o crescimento da Ásia fosse de 5,3% este ano e no próximo, menos que a estimativa anterior de 5,4%.
A economia da China, a segunda maior do mundo e impulsionadora do crescimento global, deve crescer 6,5% este ano e 6,2% em 2017.