Cresce otimismo do consumidor paulistano, diz Fecomercio/SP
Segundo a Fecomercio/SP, essa melhoria do otimismo foi influenciada principalmente pela avaliação das condições econômicas do momento
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 15h49.
Pela primeira vez desde abril do ano passado, o consumidor mostra-se mais otimista com o quadro atual da economia e com a possibilidade de uma recuperação do crescimento no futuro, segundo aponta o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( Fecomercio SP). Entre julho e agosto, o índice subiu 2,4%, passando de 97,7 pontos para 100 pontos.
Pela metodologia empregada, na escala de zero a 200, quando a percepção fica abaixo de 100 pontos, a interpretação é de pessimismo e acima dessa marca, de otimismo. Comparado ao levantamento feito em agosto do ano passado, foi constatado um avanço de 18,2%.
Na pesquisa, foram ouvidos 2,2 mil consumidores, em São Paulo. Segundo a Fecomercio/SP, essa melhoria do otimismo foi influenciada principalmente pela avaliação das condições econômicas do momento, feita por meio do Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) que apresentou alta de 6,6%, ao passar de 51,3 pontos para 54,7 pontos.Sobre agosto do ano passado, houve elevação de 7,8%.
Os mais otimistas estão na faixa de renda abaixo de dez salários mínimos com aumento de 13,5% (de 47,2 pontos para 53,5 pontos). No universo com ganhos acima de dez salários mínimos, houve um recuo de 4,9% em relação a julho, e de 13,3% sobre igual período do ano passado.
Em relação ao Índice das Expectativas do Consumidor (IEC), ocorreu crescimento pela quarta vez consecutiva com taxa de 1,3% (de 128,6 pontos, em julho, para 130,3 pontos em agosto). Comparado a agosto do passado (com 101,6 pontos), foi registrado avanço de 28,3%.
Entre os consumidores sondados em torno das expectativas futuras com ganhos até dez salários mínimos, o índice teve elevação de 2,8% (de 124,8 pontos, em julho para 128,3 pontos ,em agosto).
Acima deste teto, no entanto, a variação foi de uma queda de 1,5% (de 136,6 pontos, em julho, para 134,5 pontos em agosto). Sobre agosto de 2015, houve crescimento em ambos os casos, de 32,4% e 20,8%, respectivamente.
Em nota, a FecomercioSP, avalia que “apesar da recuperação em relação ao mês anterior, as condições econômicas atuais do brasileiro permanecem ruins (inflação alta, desemprego em elevação e crédito escasso e caro) e a alta da confiança do consumidor nos últimos meses foi quase que inteiramente motivada pela melhora nas expectativas iniciada durante o começo do governo interino”.
Para a entidade, a retomada do nível de atividade depende das reformas fiscais propostas, medidas que considera fundamentais para a queda dos juros e estabilização do real.
Pela primeira vez desde abril do ano passado, o consumidor mostra-se mais otimista com o quadro atual da economia e com a possibilidade de uma recuperação do crescimento no futuro, segundo aponta o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( Fecomercio SP). Entre julho e agosto, o índice subiu 2,4%, passando de 97,7 pontos para 100 pontos.
Pela metodologia empregada, na escala de zero a 200, quando a percepção fica abaixo de 100 pontos, a interpretação é de pessimismo e acima dessa marca, de otimismo. Comparado ao levantamento feito em agosto do ano passado, foi constatado um avanço de 18,2%.
Na pesquisa, foram ouvidos 2,2 mil consumidores, em São Paulo. Segundo a Fecomercio/SP, essa melhoria do otimismo foi influenciada principalmente pela avaliação das condições econômicas do momento, feita por meio do Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) que apresentou alta de 6,6%, ao passar de 51,3 pontos para 54,7 pontos.Sobre agosto do ano passado, houve elevação de 7,8%.
Os mais otimistas estão na faixa de renda abaixo de dez salários mínimos com aumento de 13,5% (de 47,2 pontos para 53,5 pontos). No universo com ganhos acima de dez salários mínimos, houve um recuo de 4,9% em relação a julho, e de 13,3% sobre igual período do ano passado.
Em relação ao Índice das Expectativas do Consumidor (IEC), ocorreu crescimento pela quarta vez consecutiva com taxa de 1,3% (de 128,6 pontos, em julho, para 130,3 pontos em agosto). Comparado a agosto do passado (com 101,6 pontos), foi registrado avanço de 28,3%.
Entre os consumidores sondados em torno das expectativas futuras com ganhos até dez salários mínimos, o índice teve elevação de 2,8% (de 124,8 pontos, em julho para 128,3 pontos ,em agosto).
Acima deste teto, no entanto, a variação foi de uma queda de 1,5% (de 136,6 pontos, em julho, para 134,5 pontos em agosto). Sobre agosto de 2015, houve crescimento em ambos os casos, de 32,4% e 20,8%, respectivamente.
Em nota, a FecomercioSP, avalia que “apesar da recuperação em relação ao mês anterior, as condições econômicas atuais do brasileiro permanecem ruins (inflação alta, desemprego em elevação e crédito escasso e caro) e a alta da confiança do consumidor nos últimos meses foi quase que inteiramente motivada pela melhora nas expectativas iniciada durante o começo do governo interino”.
Para a entidade, a retomada do nível de atividade depende das reformas fiscais propostas, medidas que considera fundamentais para a queda dos juros e estabilização do real.