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Crédito na China tem crescido "muito rápido", alerta FMI

Em um estudo, o FMI afirmou que Pequim deveria agir rapidamente antes que o problema se torne sistêmico.

Fachada de banco em bairro de negócios de Pequim: o FMI projeta que a China crescerá 6,6% em 2016. (Wang Zhao/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 07h30.

HONG KONG - O crescimento do crédito da China tem sido "muito rápido" em relação aos padrões globais e sem uma estratégia abrangente para lidar com o peso da dívida existe um crescente risco de ter uma crise bancária ou crescimento bem mais lento, ou ambos, afirmou o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).

Em um estudo, o FMI afirmou que Pequim deveria agir rapidamente antes que o problema se torne sistêmico, e que os problemas tanto de credores quanto de devedores precisam ser enfrentados de forma simultânea.

O FMI projeta que a segunda maior economia do mundo crescerá 6,6 por cento em 2016, mas que a expansão irá gradualmente desacelerar para cerca de 5,8 por cento em 2021.

As empresas chinesas acumulam dívidas de 18 trilhões de dólares, equivalente a cerca de 169 por cento do Produto Interno Bruto do país.

No estudo datado de 14 de outubro, o FMI afirmou que "apenas limpar os bancos ao tirar os empréstimos ruins do balanço e recapitalizar os bancos, ou permitir que as empresas entrem em falência sem recapitalizar os bancos não irá revitalizar a atividade econômica".

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HONG KONG - O crescimento do crédito da China tem sido "muito rápido" em relação aos padrões globais e sem uma estratégia abrangente para lidar com o peso da dívida existe um crescente risco de ter uma crise bancária ou crescimento bem mais lento, ou ambos, afirmou o Fundo Monetário Internacional ( FMI ).

Em um estudo, o FMI afirmou que Pequim deveria agir rapidamente antes que o problema se torne sistêmico, e que os problemas tanto de credores quanto de devedores precisam ser enfrentados de forma simultânea.

O FMI projeta que a segunda maior economia do mundo crescerá 6,6 por cento em 2016, mas que a expansão irá gradualmente desacelerar para cerca de 5,8 por cento em 2021.

As empresas chinesas acumulam dívidas de 18 trilhões de dólares, equivalente a cerca de 169 por cento do Produto Interno Bruto do país.

No estudo datado de 14 de outubro, o FMI afirmou que "apenas limpar os bancos ao tirar os empréstimos ruins do balanço e recapitalizar os bancos, ou permitir que as empresas entrem em falência sem recapitalizar os bancos não irá revitalizar a atividade econômica".

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