Economia

Costa: Plano de Banda Larga é grande desafio de 2010

Por Gerusa Marques Brasília - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje que o grande desafio para o governo, em 2010, no setor de telecomunicações, é "fazer vingar" o Plano Nacional de Banda Larga, que ainda está em estudo. Uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do assunto está […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Gerusa Marques

Brasília - O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse hoje que o grande desafio para o governo, em 2010, no setor de telecomunicações, é "fazer vingar" o Plano Nacional de Banda Larga, que ainda está em estudo. Uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar do assunto está prevista para meados de janeiro.

"Nós todos temos consciência que não dá para fazer tudo em um ano, mas nós vamos começar e o próximo governo, seja ele qual for, certamente fica com a obrigação de continuar a implantação de um plano que tem por objetivo chegar a todo o território nacional", afirmou o ministro, depois de participar de cerimônia de liberação de canais digitais para emissoras de TV de São Luís (MA).

Costa evitou comentar a estimativa de técnicos do governo de que o custo para montar a estatal da banda larga e levar internet em alta velocidade até o usuário final seria de R$ 10 bilhões, conforme informou a Agência Estado na semana passada. Este custo seria bem inferior aos R$ 75 bilhões previstos por Hélio Costa, em proposta elaborada em parceria com as empresas de telefonia.

"Tenho que ver os números. Só depois do estudo mais definido é possível dizer algo", afirmou. O ministro disse que quanto à proposta de criação do Bolsa Celular, apresentada por ele, é preciso "aguardar mais um pouquinho, porque a essas alturas está sendo confundida com uma proposta eleitoral e nós não queremos que isso aconteça".

A ideia era distribuir 11 milhões de celulares pré-pagos, que teriam em conta um bônus mensal de R$ 7, para as pessoas que são beneficiadas pelo programa Bolsa-Família. O projeto custaria às empresas de telefonia R$ 2 bilhões, investidos em um período de dois anos. Para compensar esse custo, o governo abriria mão do recolhimento do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) sobre esses celulares. Diante das críticas, no início do mês, Costa disse que deixaria a cargo das empresas a elaboração da proposta e a sugestão ao presidente Lula.

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