Copom reitera necessidade de aumento da Selic
Apesar de sinais favoráveis para a inflação, o aumento da taxa é justificado pelo ritmo ainda incerto de moderação da atividade econômica do Brasil
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2011 às 10h10.
Brasília - O Banco Central (BC) considera que o cenário de inflação mostra sinais favoráveis, segundo informações divulgadas hoje (16) na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 7 e 8 deste mês, quando a taxa Selic foi ajustada de 12% para 12,25%.
“Embora incertezas crescentes que cercam o cenário global e, em escala bem menor, o cenário doméstico, não permitam identificar com clareza o grau de perenidade de pressões inflacionárias recentes, o comitê avalia que o cenário prospectivo para a inflação mostra sinais mais favoráveis.”
Apesar dessa avaliação, o Copom entende que o aumento da taxa básica de juros, a Selic, “por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012”.
Segundo a ata, o aumento da Selic é justificado pelo balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade econômica do Brasil e a complexidade do cenário internacional.
O Copom destaca ainda que as ações de restrição ao crédito e os aumentos da taxa Selic neste ano “ainda terão seus efeitos incorporados à dinâmica dos preços”.
A meta de inflação é de 4,5% para este ano e para 2012 - com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A expectativa do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano é de 6,19%. Para 2012, é de 5,13%. Em 12 meses encerrados em maio, o IPCA ficou em 6,55%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Brasília - O Banco Central (BC) considera que o cenário de inflação mostra sinais favoráveis, segundo informações divulgadas hoje (16) na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada nos dias 7 e 8 deste mês, quando a taxa Selic foi ajustada de 12% para 12,25%.
“Embora incertezas crescentes que cercam o cenário global e, em escala bem menor, o cenário doméstico, não permitam identificar com clareza o grau de perenidade de pressões inflacionárias recentes, o comitê avalia que o cenário prospectivo para a inflação mostra sinais mais favoráveis.”
Apesar dessa avaliação, o Copom entende que o aumento da taxa básica de juros, a Selic, “por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012”.
Segundo a ata, o aumento da Selic é justificado pelo balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade econômica do Brasil e a complexidade do cenário internacional.
O Copom destaca ainda que as ações de restrição ao crédito e os aumentos da taxa Selic neste ano “ainda terão seus efeitos incorporados à dinâmica dos preços”.
A meta de inflação é de 4,5% para este ano e para 2012 - com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A expectativa do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano é de 6,19%. Para 2012, é de 5,13%. Em 12 meses encerrados em maio, o IPCA ficou em 6,55%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).