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Copom inicia hoje reunião para definir taxa básica de juros

Após sete altas consecutivas na taxa, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, em setembro e outubro

Banco Central: o BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer (Ueslei Marcelino/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 09h47.

A última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central (BC) tem início na tarde de hoje (24).

A expectativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é de que a taxa seja mantida nos atuais 14,25% ao ano.

A decisão será anunciada amanhã (25) pelo Comitê, formado pelos diretores e presidente do BC.

Após sete altas consecutivas na taxa, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, em setembro e outubro.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, que causa reflexos nos preços, já que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é de que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia.

O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O Banco Central tem que perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5%, com limite superior em 6,5%.

A projeção do mercado financeiro indica taxa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 10,33% para 2015, acima, portanto, do teto estabelecido.

Para 2016, o mercado financeiro também espera inflação superior ao teto da meta, com estimativa em 6,64%.

No mês passado, o BC anunciou o abandono do objetivo de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2016.

Na ata da reunião do Copom de outubro, o BC disse que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Para o BC, a inflação só vai atingir a meta em 2017. No início deste mês, o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, disse que o Copom adotará medidas para levar a inflação o mais próximo possível da meta, em 2016 e chegar a 4,5%, em 2017.

Neste primeiro dia de reunião do Copom, chefes de departamentos do BC apresentam uma análise da conjuntura doméstica, com dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais e o mercado monetário, entre outros assuntos.

No segundo dia, o presidente do BC também participa da reunião. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa.

Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na semana seguinte ao anúncio do resultado, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.

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A última reunião deste ano do Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central (BC) tem início na tarde de hoje (24).

A expectativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é de que a taxa seja mantida nos atuais 14,25% ao ano.

A decisão será anunciada amanhã (25) pelo Comitê, formado pelos diretores e presidente do BC.

Após sete altas consecutivas na taxa, iniciadas em julho de 2014, o Copom manteve a Selic em 14,25%, nas duas últimas reuniões, em setembro e outubro.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, que causa reflexos nos preços, já que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é de que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia.

O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O Banco Central tem que perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é 4,5%, com limite superior em 6,5%.

A projeção do mercado financeiro indica taxa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 10,33% para 2015, acima, portanto, do teto estabelecido.

Para 2016, o mercado financeiro também espera inflação superior ao teto da meta, com estimativa em 6,64%.

No mês passado, o BC anunciou o abandono do objetivo de levar a inflação ao centro da meta (4,5%) em 2016.

Na ata da reunião do Copom de outubro, o BC disse que as indefinições e alterações significativas na meta fiscal mudam as expectativas para a inflação e criam uma percepção negativa sobre o ambiente econômico.

Para o BC, a inflação só vai atingir a meta em 2017. No início deste mês, o diretor de Política Econômica do BC, Altamir Lopes, disse que o Copom adotará medidas para levar a inflação o mais próximo possível da meta, em 2016 e chegar a 4,5%, em 2017.

Neste primeiro dia de reunião do Copom, chefes de departamentos do BC apresentam uma análise da conjuntura doméstica, com dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais e o mercado monetário, entre outros assuntos.

No segundo dia, o presidente do BC também participa da reunião. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa.

Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na semana seguinte ao anúncio do resultado, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.

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