Economia

Copom ainda não vê queda consistente;na inflação

O Banco Central ainda não vê sinais claros de que a inflação estará sob controle abaixo da meta de 5,5% - em 2004. Por isso, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa de juros em 16,5% ao ano em sua última reunião. É o que afirma a ata do encontro, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.

O Banco Central ainda não vê sinais claros de que a inflação estará sob controle abaixo da meta de 5,5% - em 2004. Por isso, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa de juros em 16,5% ao ano em sua última reunião. É o que afirma a ata do encontro, divulgada pelo BC nesta quinta-feira (26/2). Apesar da alta típica do mês de janeiro, e da expectativa de queda em fevereiro, o Copom não identificou fatores que permitam descartar o cenário no qual a taxa de inflação permaneça elevada por um período mais longo que o indicado pelo padrão sazonal, capaz de colocar em risco o cumprimento da meta de 5,5% em 2004.

Para os integrantes do comitê, é menos arriscado para a economia do país a manutenção da taxa Selic do que mais um ano de não cumprimento da meta de inflação. O balanço entre as duas opções, por sinal, teve o mesmo resultado em janeiro. O retorno prematuro ao processo de flexibilização da política monetária, interrompido no mês passado, aumentaria significativamente o risco de que a inflação se desviasse da trajetória de metas e, portanto, de que se tornasse necessária uma mudança na política monetária no médio prazo, com fortes movimentos na taxa de juros e impactos significativos sobre a atividade , diz a ata. A manutenção da taxa básica de juros, por outro lado, embute um risco substancialmente menor de causar danos palpáveis ao processo em curso de recuperação da economia.

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