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Contra desaceleração econômica, a aposta da China é no setor privado

Crescimento chinês no terceiro trimestre foi de 6%, percentual mais baixo nos últimos 27 anos

China: guerra comercial com os Estados Unidos vem afetando a economia da potência asiática (Richard Sharrocks/Getty Images)
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AFP

Publicado em 24 de dezembro de 2019 às 15h21.

São Paulo - O governo chinês se comprometeu, na segunda-feira (23), a continuar apoiando as pequenas empresas em 2020, as mais dinâmicas na criação de emprego, em meio a uma desaceleração econômica acentuada por uma guerra comercial com Washington.

O crescimento da China caiu para 6% no terceiro trimestre de 2019, seu nível mais baixo em 27 anos, enquanto Pequim enfrenta há quase dois anos um conflito comercial com os Estados Unidos .

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Esta confrontação, que se materializa em tarifas punitivas recíprocas sobre bilhões de dólares de comércio anual, prejudica o crescimento chinês, que depende em grande medida das exportações.

Em um contexto econômico tenso, o premiê Li Keqiang se declarou ontem "muito preocupado com o financiamento das micro e pequenas empresas", segundo declarações da agência oficial de notícias Nova China.

As empresas privadas são as mais dinâmicas na China para criar postos de trabalho, mas têm dificuldades de acesso a crédito, concedidos prioritariamente aos grupos públicos, apesar de sua baixa rentabilidade.

O governo "aumentará seu apoio aos bancos pequenos e médios" que servem diretamente a estas empresas, garantiu Li, citado pela Nova China.

O premiê destacou uma futura diminuição das reservas que os bancos são obrigados a manter. Esta medida deve permitir liberar liquidez para emprestar mais às empresas privadas. Nenhum calendário foi divulgado.

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