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Consumidor mais confiante dá novo fôlego à recuperação econômica

O aumento da confiança dos consumidores ocorrida em maio dá novo fôlego à recuperação da economia. A avaliação é da Tendências Consultoria e se baseia no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado nesta terça-feira (18/5) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio). A consultoria destaca que a reversão de expectativas dos […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h18.

O aumento da confiança dos consumidores ocorrida em maio dá novo fôlego à recuperação da economia. A avaliação é da Tendências Consultoria e se baseia no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado nesta terça-feira (18/5) pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio). A consultoria destaca que a reversão de expectativas dos brasileiros ocorreu tanto em relação ao presente quanto ao futuro.

Os analistas ressalvam, contudo, que a pesquisa foi realizada em 7 de maio, um dia após o PT exibir, por 30 minutos, programa em horário nobre enfatizando as realizações do governo Lula. Para a Tendências, é possível que, nos dias seguintes às entrevistas, o consumidor tenha perdido parte de sua confiança, desestimulado pelas turbulências internacionais e pelos ataques contra o governo, efetuados na semana seguinte pelo PSDB, que também exibiu seu programa no horário nobre.

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Resultados

A pesquisa da Fecomercio apontou alta de 18,29% no ICC de maio, em relação a abril, passando de 105,20 pontos no mês passado para 124,44 pontos. Em maio de 2003, o índice também era menor (111,97 pontos). A Tendências destacou que o desempenho de maio está apenas 2,2% menor que o recorde da pesquisa, detectado em janeiro deste ano (127,99 pontos). Em fevereiro, o ICC baixou para 126,68 pontos. Em março e abril, as quedas foram mais acentuadas: 8,6% e 9,1%, respectivamente.

Conforme a Fecomercio, o aumento da confiança foi puxado pela população de menor renda (até dez salários mínimos). Nesta faixa, a confiança avançou 34% em maio, sobre abril, para 122,34 pontos. Na parcela acima de dez salários mínimos, o ICC recuou 0,99%, para 128,81 pontos.

A pesquisa é realizada mensalmente na região metropolitana de São Paulo desde 1994. Em 2004, os dados passaram a ser coletados em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. Foram entrevistadas cerca de 900 pessoas. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo máximo).

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