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Com safra menor, cafeicultores preveem estoques reduzidos

Na terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento estimou a safra total do Brasil em 44,28 milhões de sacas de 60 kg, na terceira queda anual da produção

Café: Para reforçar a questão da oferta apertada no maior produtor e exportador global de café, o CNC citou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2015 às 13h36.

São Paulo - O Conselho Nacional do Café (CNC) indicou nesta sexta-feira que a estimativa de uma nova queda anual na safra de café do Brasil em 2015, segundo previsão do governo, aponta que os compradores vão se deparar com estoques baixos neste ano.

Na terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a safra total do Brasil em 44,28 milhões de sacas de 60 kg, na terceira queda anual da produção, em meio a problemas climáticos.

"Nesse contexto, o CNC reitera que quem apostou em grande safra no Brasil irá se deparar com um cenário muito diferente e deverá ver sua intenção de comprar cafés a preços mais baixos, em detrimento da renda dos produtores, esvanecer-se...", afirmou o conselho em nota.

Para reforçar a questão da oferta apertada no maior produtor e exportador global de café, o CNC citou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que na quinta-feira apontou que o Brasil possuía 21,7 milhões de sacas de 60 kg de café armazenadas em 31 de dezembro do ano passado (18,5 milhões de arábica e 3,2 milhões de robusta), volume 9,7 por cento inferior ao registrado no final de 2013.

A Conab ainda não divulgou os resultados de sua pesquisa de estoques privados de café, mais acompanhada pelo mercado, que considera a data de 31 de março (período de início da colheita de robusta) como referência.

O CNC considerou coerente a previsão do governo brasileiro sobre a safra --tais previsões da Conab sempre costumam divergir das projeções do setor privado. Alguns agentes privados estimam a safra em mais de 50 milhões de sacas.

O conselho observou em nota que, "apesar do 'massacre especulativo' criado por players que superestimam nossas colheitas interessados em pressionar os já aviltados preços pagos ao produtor, a Conab e o IBGE... assim como a Fundação Procafé (40,3 a 43,2 milhões de sacas), contratada pelo CNC, projetaram volumes muito coerentes, que giram ao redor das 44 milhões de sacas".

Segundo o CNC, ainda que a safra seja reduzida, "o Brasil terá condições para atender às demandas interna e externa com a utilização de nossos estoques".

O país consome pouco mais de 20 milhões de sacas de café por ano e exportou no ano passado um recorde de mais de 36 milhões de sacas. Para este ano, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil projeta embarques de 35 milhões de sacas.

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São Paulo - O Conselho Nacional do Café (CNC) indicou nesta sexta-feira que a estimativa de uma nova queda anual na safra de café do Brasil em 2015, segundo previsão do governo, aponta que os compradores vão se deparar com estoques baixos neste ano.

Na terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a safra total do Brasil em 44,28 milhões de sacas de 60 kg, na terceira queda anual da produção, em meio a problemas climáticos.

"Nesse contexto, o CNC reitera que quem apostou em grande safra no Brasil irá se deparar com um cenário muito diferente e deverá ver sua intenção de comprar cafés a preços mais baixos, em detrimento da renda dos produtores, esvanecer-se...", afirmou o conselho em nota.

Para reforçar a questão da oferta apertada no maior produtor e exportador global de café, o CNC citou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que na quinta-feira apontou que o Brasil possuía 21,7 milhões de sacas de 60 kg de café armazenadas em 31 de dezembro do ano passado (18,5 milhões de arábica e 3,2 milhões de robusta), volume 9,7 por cento inferior ao registrado no final de 2013.

A Conab ainda não divulgou os resultados de sua pesquisa de estoques privados de café, mais acompanhada pelo mercado, que considera a data de 31 de março (período de início da colheita de robusta) como referência.

O CNC considerou coerente a previsão do governo brasileiro sobre a safra --tais previsões da Conab sempre costumam divergir das projeções do setor privado. Alguns agentes privados estimam a safra em mais de 50 milhões de sacas.

O conselho observou em nota que, "apesar do 'massacre especulativo' criado por players que superestimam nossas colheitas interessados em pressionar os já aviltados preços pagos ao produtor, a Conab e o IBGE... assim como a Fundação Procafé (40,3 a 43,2 milhões de sacas), contratada pelo CNC, projetaram volumes muito coerentes, que giram ao redor das 44 milhões de sacas".

Segundo o CNC, ainda que a safra seja reduzida, "o Brasil terá condições para atender às demandas interna e externa com a utilização de nossos estoques".

O país consome pouco mais de 20 milhões de sacas de café por ano e exportou no ano passado um recorde de mais de 36 milhões de sacas. Para este ano, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil projeta embarques de 35 milhões de sacas.

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