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Confiança do consumidor americano é a maior em dois anos

O índice de confiança do consumidor americano registrou em junho 101,9 pontos, quase nove pontos acima dos 93,2 de maio. O resultado, o mais alto em dois anos, foi divulgado nesta terça-feira (29/6) pelo instituto Conference Board e contrasta muito com a expectativa dos analistas, de um resultado de 95 pontos. A confiança no presente […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h21.

O índice de confiança do consumidor americano registrou em junho 101,9 pontos, quase nove pontos acima dos 93,2 de maio. O resultado, o mais alto em dois anos, foi divulgado nesta terça-feira (29/6) pelo instituto Conference Board e contrasta muito com a expectativa dos analistas, de um resultado de 95 pontos.

A confiança no presente está em 104,8, bem acima dos 90,5 pontos de maio (índice revisado). Já as expectativas para os próximos seis meses subiram para 100 pontos (ante 95,2 de maio e 94,8 de abril), com destaque para o percentual de consumidores que contam com um aumento da renda neste período: 19,3% dos entrevistados. No mês anterior, os otimistas totalizavam 17,1% dos consumidores.

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"O forte aprimoramento do índice de condições atuais alçou o índice geral a níveis não verificados desde junho de 2002", afirma Lynn Franco, diretora do Centro de Pesquisas do Conference Board. "Com os preços da gasolina mais baixos, a perspectiva no curto prazo permanece favorável", diz Lynn.

Na segunda-feira, o Departamento de Comércio divulgou que os gastos pessoais cresceram 1% em maio, enquanto a renda avançou 0,6%.

O aumento do consumo dos americanos em 1% e a confiança do consumidor são dados que reforçam a percepção de retomada econômica e devem influenciar a decisão do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Amanhã, o comitê de política monetária do Fed divulga se aumenta ou mantém em 1% ao ano a taxa de juros dos Estados Unidos. Analistas projetam um aumento de 0,25 ponto percentual.

Confiança e otimismo

Vários indicadores da pesquisa mostram um maior otimismo entre os americanos. Segundo o Conference Board, 25,6% dos entrevistados afirmaram que as condições para negócios são "boas", ante 22,6% no mês passado. O percentual das famílias que acreditam que a situação piorou baixou para 17,5% em junho (21,6% em maio). O total dos que declararam que há "abundância de empregos" subiu de 16,6% para 18%, enquanto o total dos entrevistados que respondem que "é difícil encontrar emprego" caiu de 30,3% em maio para 26,5%.

Quanto ao futuro, 23,4% acreditam que a situação econômica estará melhor em seis meses. O cenário vai piorar para 9,2% dos entrevistados, ante 10,1% de maio. Os empregos ficarão mais fáceis de se encontrar, nos próximos seis meses, para 19,7%, enquanto 17,1% acham que as vagas diminuirão.

De abril para maio, o índice não havia apresentado alterações significativas. A pesquisa adota 1985 como ano-base (=100 pontos). Participaram do levantamento 5 mil famílias.

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