Economia

Confiança do consumidor sobe ao maior nível em 25 meses no Brasil

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) no Brasil subiu em maio aos 116,1 pontos, o maior nível nos últimos 25 meses, segundo a pesquisa divulgada hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A confiança do consumidor na economia brasileira não era tão alta desde março de 2008 (119,9 pontos), pouco antes […]

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2010 às 15h20.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) no Brasil subiu em maio aos 116,1 pontos, o maior nível nos últimos 25 meses, segundo a pesquisa divulgada hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

A confiança do consumidor na economia brasileira não era tão alta desde março de 2008 (119,9 pontos), pouco antes do estouro da crise mundial.

Medido em uma escala de até 200 pontos, o índice é positivo quando supera os 100. Subiu 13,2 unidades frente a maio do ano passado (102,9 pontos) e 0,7 pontos em comparação com abril deste ano (115,4 pontos).

A FGV alertou que a alta do índice reflete mais a elevada confiança dos consumidores na conjuntura do momento (Índice da Situação Atual - ISA) do que no futuro (Índice de Expectativas - IE).

Enquanto o ISA subiu de 125,5 pontos em abril para 128,4 em maio (o maior nível), o IE recuou ligeiramente de 110 para 109,6 pontos no mesmo período.

"A avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia continua melhorando, mas as expectativas para os próximos meses são agora menos favoráveis", segundo a FGV.

O percentual de consumidores que percebe a situação econômica atual como boa cresceu de 20,3% em abril para 22,2% em maio e os que avaliam como ruim recuou de 28,7% para 28% no mesmo período.

Para os consumidores, a situação econômica vai continuar melhorando nos próximos meses. Esse percentual passou de 26,9 para 27,4% entre abril e maio, enquanto os que acreditam que vai piorar subiram de 9,25 para 12,2%.

A economia do Brasil, que sofreu uma ligeira contração econômica no ano passado em consequência da crise, pode crescer até 6% neste ano pelas previsões dos economistas dos bancos privados impulsionada pela expansão do aumento da produção industrial e do consumo.

A pesquisa sobre a expectativa do consumidor é feita pela FGV desde 2005. Cerca de 2 mil domicílios são consultados em sete capitais

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