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Confiança do consumidor aumenta ligeiramente em março

Rio de Janeiro - Depois de um período de antecipação de compras e de preocupação com a alta da inflação, as famílias de baixa renda mostraram um novo fôlego para o consumo e puxaram a alta da confiança do consumidor em março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.   O índice de confiança […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Rio de Janeiro - Depois de um período de antecipação de compras e de preocupação com a alta da inflação, as famílias de baixa renda mostraram um novo fôlego para o consumo e puxaram a alta da confiança do consumidor em março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O índice de confiança cresceu 0,6 por cento entre fevereiro e março desse ano, após queda de 2,2 por cento em fevereiro.

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"A avaliação dos consumidores sobre a sua situação e da economia é de um otimismo moderado", disse o economista da FGV, Aloísio Campelo, à Reuters.

Entre as famílias de menor renda, até 2100,00 reais ao mês, o índice de confiança subiu 1,5 por cento, ao passo que entre as famílias de maior rendimento mensal, acima de 9600,00 reais, houve uma queda de 0,5 por cento.

Segundo o economista da FGV, o maior otimismo entre as famílias mais pobres se deve ao ajuste orçamentário feito nos últimos meses e à menor preocupação com as perspectivas inflacionárias.

No começo do ano, a alta de alimentos e transportes impactou o bolso dessa faixa de renda, que compromete boa parte do orçamento com esses gastos.

Com a economia pessoal mais arrumada, a perspectiva de compra de bens duráveis aumentou em março e se tornou o principal impacto na recuperação do índice de confiança. Depois de 3 meses em queda, o indicador subiu 4,2 por cento e voltou ao patamar observado em outubro de 2009.

"Inflação e endividamento vinham deteriorando a avaliação do consumidor. Esse crescimento em bens de consumo duráveis pode ser um primeiro sinal que o ciclo de ajuste já ocorreu", declarou.

"Isso é um bom sinal nesse momento de fim da isenção do IPI. O consumidor demonstra recuperação de fôlego para voltar a consumir mais". afirmou à Reuters.

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