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Comissão do Senado vota desoneração da folha de pagamentos até o fim de 2027 nesta terça

Proposta permite que os setores desonerados paguem alíquotas que variam de 1% a 4,5% sobre a receita bruta

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária (Pedro França/Agência Senado/Flickr)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 17 de outubro de 2023 às 06h06.

Última atualização em 24 de outubro de 2023 às 07h30.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado deve votar nesta terça-feira, 24,a prorrogação, até dezembro de 2027, do prazo de validade da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. Se aprovado, o texto vai ao plenário e tem um impacto fiscal previsto de R$ 18,4 bilhões nas contas públicas.

A medida permite que os setores desonerados paguem alíquotas que variam de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários, para a Previdência Social e outras contribuições.

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Além disso, o projeto aprovado reduz as alíquotas previdenciárias pagas pelos municípios à União. O texto cria cinco alíquotas que aumentam conforme o tamanho do Produto Interno Bruto (PIB) per capita do município. Haverá alíquotas de 8%, 10,5%, 13%, 15,5% e 18%. Na prática, quanto menor o PIB per capita, menor a alíquota.

Setores beneficiados

A desoneração da folha foi criada ainda na gestão Dilma Rousseff (PT), em 2011, e foi sucessivamente prorrogada.

Os 17 setores beneficiados pelo projeto aprovado são: calçados, call center, comunicação, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carrocerias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação, tecnologia de comunicação, projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

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