Comissão do Senado aprova limite no juro do cartão de crédito
Proposta define um teto para o juro do cartão de crédito ao equivalente ao dobro do CDI, próxima à Selic
Cartões de crédito: caso a proposta já estivesse em vigor, o limite da taxa cobrada pelos bancos no chamado rotativo seria equivalente a 28 por cento ao ano (Marcos Santos/USP Imagens)
29 de novembro de 2016, 14h12
São Paulo - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que define um teto para o juro do cartão de crédito ao equivalente ao dobro do CDI, próxima à Selic, hoje em 14 por cento ao ano.
Ou seja, caso a proposta já estivesse em vigor, o limite da taxa cobrada pelos bancos no chamado rotativo, quando o cliente financia parte da fatura, seria equivalente a cerca de 28 por cento ao ano.
O senador Ivo Cassol (PP-RO), autor do projeto, disse que os juros abusivos exigem limites regulatórios. Com a aprovação na CAE, o projeto seguirá para votação em plenário.
Na semana passada, o Banco Central informou que o juro médio do rotativo do cartão de crédito em outubro ficou em 475,8 por cento ao ano.
Mesmo o crédito com desconto em folha de pagamento, o consignado, teve taxa média de 29,5 por cento em outubro, acima do nível proposto pelo projeto aprovado pela CAE.
Consultada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não se manifestou de imediato. Um porta-voz da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs) não foi encontrado para comentar.
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