Comércio eletrônico registra menor crescimento em 16 anos
O comércio eletrônico deve registrar estagnação no volume de mercadorias vendidas este ano na comparação com 2015
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2016 às 12h47.
São Paulo - Os resultados do e-commerce em 2016 mostram uma freada na tendência de crescimento dos últimos anos.
Em termos nominais, o setor cresceu 5,2% em faturamento no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2015, a primeira vez em que a expansão ficou abaixo de dois dígitos nos últimos 16 anos, de acordo com dados do estudo WebShoppers, da empresa especializada Ebit.
Mesmo com esse desempenho mais fraco, as expectativas da Ebit são de retomada pela frente. Na avaliação do diretor de operações ou COO da Ebit, André Dias, o primeiro trimestre deste ano marcou o período mais fraco em vendas.
A partir de maio, os resultados já indicaram crescimento da ordem de 10% e a expectativa é positiva para a segunda metade do ano, declarou.
O comércio eletrônico deve registrar estagnação no volume de mercadorias vendidas este ano na comparação com 2015, segundo o estudo. A projeção da companhia é de que as vendas online atinjam 106,5 milhões de pedidos, nível igual ao do ano passado.
Apesar de as vendas em número de mercadorias não crescerem, a expectativa é de que o faturamento das empresas aumente em razão de reajustes de preço.
O CEO da Ebit, Pedro Guasti, avalia que a inflação do comércio eletrônico pode encerrar o ano na casa de 5% a 6%, em parte impulsionada por repasses de preço em razão da escalada do câmbio que afetou sobretudo o começo do ano.
A expectativa é de um arrefecimento dessa inflação, que chegou a alcançar 8% em junho ante o mesmo mês de 2015. "Os próximos meses tendem a ser de alívio caso o dólar se mantenha no atual patamar", avalia Guasti.
"Apostamos muito numa retomada neste segundo semestre, em especial porque vemos uma melhora nos indicadores de confiança do consumidor e teremos datas importantes, como a Black Friday", ponderou Guasti.
No entanto, parte da explicação para o cenário menos otimista que se desenha neste ano está no recuo das vendas online entre consumidores da classe C.
Essa classe, que já chegou a representar metade do total de consumidores no passado, hoje atinge 37,5% dos compradores online.
Junto com a alta de preços, o comércio eletrônico observa também uma elevação do tíquete médio das compras em razão do aumento da procura por itens mais caros, sobretudo na categoria de smartphones, disse Guasti.
O tíquete médio das vendas subiu 7% no primeiro semestre e a expectativa é de alta de 8% no acumulado deste ano ante 2015.
São Paulo - Os resultados do e-commerce em 2016 mostram uma freada na tendência de crescimento dos últimos anos.
Em termos nominais, o setor cresceu 5,2% em faturamento no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2015, a primeira vez em que a expansão ficou abaixo de dois dígitos nos últimos 16 anos, de acordo com dados do estudo WebShoppers, da empresa especializada Ebit.
Mesmo com esse desempenho mais fraco, as expectativas da Ebit são de retomada pela frente. Na avaliação do diretor de operações ou COO da Ebit, André Dias, o primeiro trimestre deste ano marcou o período mais fraco em vendas.
A partir de maio, os resultados já indicaram crescimento da ordem de 10% e a expectativa é positiva para a segunda metade do ano, declarou.
O comércio eletrônico deve registrar estagnação no volume de mercadorias vendidas este ano na comparação com 2015, segundo o estudo. A projeção da companhia é de que as vendas online atinjam 106,5 milhões de pedidos, nível igual ao do ano passado.
Apesar de as vendas em número de mercadorias não crescerem, a expectativa é de que o faturamento das empresas aumente em razão de reajustes de preço.
O CEO da Ebit, Pedro Guasti, avalia que a inflação do comércio eletrônico pode encerrar o ano na casa de 5% a 6%, em parte impulsionada por repasses de preço em razão da escalada do câmbio que afetou sobretudo o começo do ano.
A expectativa é de um arrefecimento dessa inflação, que chegou a alcançar 8% em junho ante o mesmo mês de 2015. "Os próximos meses tendem a ser de alívio caso o dólar se mantenha no atual patamar", avalia Guasti.
"Apostamos muito numa retomada neste segundo semestre, em especial porque vemos uma melhora nos indicadores de confiança do consumidor e teremos datas importantes, como a Black Friday", ponderou Guasti.
No entanto, parte da explicação para o cenário menos otimista que se desenha neste ano está no recuo das vendas online entre consumidores da classe C.
Essa classe, que já chegou a representar metade do total de consumidores no passado, hoje atinge 37,5% dos compradores online.
Junto com a alta de preços, o comércio eletrônico observa também uma elevação do tíquete médio das compras em razão do aumento da procura por itens mais caros, sobretudo na categoria de smartphones, disse Guasti.
O tíquete médio das vendas subiu 7% no primeiro semestre e a expectativa é de alta de 8% no acumulado deste ano ante 2015.