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Com dólar, dívida federal brasileira sobe 0,65% em setembro

O Tesouro informou que, no mês passado, as operações da dívida pública federal registraram resgate líquido de títulos de 12,81 bilhões de reais

Dinheiro: estoque da dívida externa passou a 104,58 bilhões de reais (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 14h37.

Brasília - A dívida pública federal brasileira cresceu 0,65 por cento em setembro, para 2,184 trilhões de reais, influenciada pela forte valorização da moeda norte-americana e por uma emissão externa soberana, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

De forma segmentada, a dívida pública mobiliária federal interna subiu 0,19 por cento em setembro frente a agosto, atingindo 2,079 trilhões de reais.

Já a dívida externa teve maior crescimento em setembro, de 10,76 por cento, influenciada pela valorização de mais de 9 por cento da divisa norte-americana frente ao real no período e pela emissão do bônus Global 2015 de 2,50 bilhões de reais (ou 1,05 bilhão de dólares).

Com isso, o estoque da dívida externa passou a 104,58 bilhões de reais.

O Tesouro informou ainda que, no mês passado, as operações da dívida pública federal registraram resgate líquido de títulos de 12,81 bilhões de reais, resultado da emissão de 45,18 bilhões de reais e resgates de 57,99 bilhões de reais.

Os títulos prefixados representaram 41,84 por cento do total da dívida em setembro, maior que os 40,74 por cento no mês anterior e dentro da meta do governo para o ano (entre 40 e 44 por cento).

Os papéis corrigidos pela inflação representaram 35,07 por cento do estoque total em setembro, ante 34,81 por cento em agosto. Para o fim do ano a meta é que fiquem entre 33 e 37 por cento.

Já os títulos corrigidos pela Selic corresponderam a 18,36 por cento do total do passivo, ante 20,21 por cento em agosto. Para o término deste ano, a meta do governo é que fiquem entre 14 e 19 por cento.

Os dados apresentados pelo Tesouro mostram ainda que em setembro, antes da decisão da disputa presidencial, os investidores estrangeiros aumentaram suas aplicações em títulos da dívida mobiliária interna a 19,32 por cento, contra 18,80 por cento verificada no mês anterior.

Após uma campanha marcada por acirrada disputa, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo, gerando reação pessimista dos mercados, com o dólar acima de 2,50 reais e a Bovespa caindo cerca de 3 por cento.

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Brasília - A dívida pública federal brasileira cresceu 0,65 por cento em setembro, para 2,184 trilhões de reais, influenciada pela forte valorização da moeda norte-americana e por uma emissão externa soberana, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.

De forma segmentada, a dívida pública mobiliária federal interna subiu 0,19 por cento em setembro frente a agosto, atingindo 2,079 trilhões de reais.

Já a dívida externa teve maior crescimento em setembro, de 10,76 por cento, influenciada pela valorização de mais de 9 por cento da divisa norte-americana frente ao real no período e pela emissão do bônus Global 2015 de 2,50 bilhões de reais (ou 1,05 bilhão de dólares).

Com isso, o estoque da dívida externa passou a 104,58 bilhões de reais.

O Tesouro informou ainda que, no mês passado, as operações da dívida pública federal registraram resgate líquido de títulos de 12,81 bilhões de reais, resultado da emissão de 45,18 bilhões de reais e resgates de 57,99 bilhões de reais.

Os títulos prefixados representaram 41,84 por cento do total da dívida em setembro, maior que os 40,74 por cento no mês anterior e dentro da meta do governo para o ano (entre 40 e 44 por cento).

Os papéis corrigidos pela inflação representaram 35,07 por cento do estoque total em setembro, ante 34,81 por cento em agosto. Para o fim do ano a meta é que fiquem entre 33 e 37 por cento.

Já os títulos corrigidos pela Selic corresponderam a 18,36 por cento do total do passivo, ante 20,21 por cento em agosto. Para o término deste ano, a meta do governo é que fiquem entre 14 e 19 por cento.

Os dados apresentados pelo Tesouro mostram ainda que em setembro, antes da decisão da disputa presidencial, os investidores estrangeiros aumentaram suas aplicações em títulos da dívida mobiliária interna a 19,32 por cento, contra 18,80 por cento verificada no mês anterior.

Após uma campanha marcada por acirrada disputa, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo, gerando reação pessimista dos mercados, com o dólar acima de 2,50 reais e a Bovespa caindo cerca de 3 por cento.

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