Economia

CNI reduz estimativa de crescimento do PIB para 2003

A Confederação Nacional da Industria (CNI) reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Diante do desempenho da economia do país no primeiro trimestre do ano, a instituição estima que o PIB de 2003 será 1,5% maior em relação ao de 2002. Em sua análise anterior, feita há seis meses, a estimativa […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h25.

A Confederação Nacional da Industria (CNI) reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Diante do desempenho da economia do país no primeiro trimestre do ano, a instituição estima que o PIB de 2003 será 1,5% maior em relação ao de 2002. Em sua análise anterior, feita há seis meses, a estimativa estava em 1,8%.

Apesar de o PIB registrado no primeiro semestre deste ano ter sido 2% maior do que o mesmo período do ano passado, "a comparação não reflete a tendência recente do nível de atividade da economia", diz o Informe Conjuntural, relatório semestral feito pela CNI. Descontados os fatores sazonais, a produção doméstica manteve-se no mesmo nível do último trimestre do ano passado. Pela ótica do produto, a estabilidade do PIB deve-se ao desempenho do setor agropecuário que registrou um crescimento, dessazonalizado, de 3,7% entre os trimestres considerados. O setor de serviço ficou estável, enquanto o setor industrial registrou uma queda de 2,2%. Dentre os componentes da demanda, apenas o consumo do governo registrou variação positiva, porém muito pequena (0,5%). O consumo das famílias, que vem sendo bastante afetado pelas elevadas taxas de juros e pela redução da renda real, apresentou a maior redução.

A redução do produto industrial no primeiro trimestre de 2003 interrompeu a leve tendência de crescimento que vigorou durante o ano de 2002, afirma a CNI. Diante disso, "As perspectivas para este ano não são favoráveis."

Em abril, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), elaborado pela CNI, registrou 57,2 pontos - abaixo do registrado em janeiro. "Além da baixa confiança, é preciso considerar o elevado custo do investimento. O esperado movimento de redução das taxas de juros só foi iniciado em junho, de modo que as taxas permanecerão elevadas durante a maior parte do ano."

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