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CNI e Fiesp aprovam medidas do governo brasileiro em retaliação à Argentina

Segundo o presidente da CNI, Robson de Andrade, a decisão do governo “é correta e prudencial"

De acordo com o presidente da Fiesp, as dificuldades não devem provocar riscos para as relações comerciais do Mercosul (Bia Parreiras/VIAGEM E TURISMO)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2011 às 22h09.

São Paulo - Para os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a decisão do governo brasileiro de dificultar a importação de automóveis, principalmente vindos da Argentina, foi acertada. Por essa medida, não haverá mais a liberação automática na entrada dos veículos no país.

Segundo o presidente da CNI, Robson de Andrade, a decisão do governo “é correta e prudencial. Apoiamos e aplaudimos essa medida. Achamos que está no caminho certo. Não é uma questão voltada para a Argentina, é questão de proteger e de dar isonomia para o mercado brasileiro e para a indústria brasileira com relação ao resto do mundo. Tanto que a medida não afeta apenas as importações da Argentina”.

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp, a decisão foi acertada, embora tardia. “Essa medida que só agora o governo tomou, e que não foi só com a Argentina, a Argentina já faz conosco há muito tempo. Se o governo brasileiro errou em alguma coisa foi em não ter tomado essa medida antes”.

“Tem que haver respeito mútuo. Não podem os argentinos criar problemas e nós sermos sempre tolerantes. É chegada a hora da tolerância diminuir”, acrescentou Skaf.

De acordo com o presidente da Fiesp, as dificuldades criadas pelo governo brasileiro não devem provocar riscos para as relações comerciais do Mercosul. “Não há risco nenhum ao Mercosul. O Mercosul é maior do que medidas pontuais setoriais”, afirmou ele.

Segundo Skaf, se medidas como essa prejudicassem as relações entre os países do Mercosul, o bloco econômico “já teria acabado há muito tempo”, já que a Argentina, de acordo com ele, criou “inúmeras medidas protecionistas e dificuldades aos produtos brasileiros”.

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Segundo o presidente da CNI, Robson de Andrade, a decisão do governo “é correta e prudencial. Apoiamos e aplaudimos essa medida. Achamos que está no caminho certo. Não é uma questão voltada para a Argentina, é questão de proteger e de dar isonomia para o mercado brasileiro e para a indústria brasileira com relação ao resto do mundo. Tanto que a medida não afeta apenas as importações da Argentina”.

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp, a decisão foi acertada, embora tardia. “Essa medida que só agora o governo tomou, e que não foi só com a Argentina, a Argentina já faz conosco há muito tempo. Se o governo brasileiro errou em alguma coisa foi em não ter tomado essa medida antes”.

“Tem que haver respeito mútuo. Não podem os argentinos criar problemas e nós sermos sempre tolerantes. É chegada a hora da tolerância diminuir”, acrescentou Skaf.

De acordo com o presidente da Fiesp, as dificuldades criadas pelo governo brasileiro não devem provocar riscos para as relações comerciais do Mercosul. “Não há risco nenhum ao Mercosul. O Mercosul é maior do que medidas pontuais setoriais”, afirmou ele.

Segundo Skaf, se medidas como essa prejudicassem as relações entre os países do Mercosul, o bloco econômico “já teria acabado há muito tempo”, já que a Argentina, de acordo com ele, criou “inúmeras medidas protecionistas e dificuldades aos produtos brasileiros”.

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