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CNI critica fim de aportes ao BNDES sem consultas

O anúncio da redução foi feito ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega

Indústria: segundo o CNI, ainda não está claro como as medidas do governo terão o efeito esperado pelo poder público, principalmente diante de um cenário de alta nos juros (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 13h40.

São Paulo - O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria ( CNI ), Carlos Eduardo Abijaodi, criticou, nesta terça-feira, 15, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o fato de o setor industrial não ter sido consultado sobre a redução, até zerar, dos aportes do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ).

O anúncio dessa redução foi feita ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega e pelo presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho.

"O BNDES tem função básica de promover o desenvolvimento do Brasil, o banco entra em todas as áreas de privatização, há um limite nessa participação, mas o setor empresarial poderia ser mais consultado", disse Abijaboi.

Segundo ele, ainda não está claro como as medidas do governo terão o efeito esperado pelo poder público, principalmente diante de um cenário de alta nos juros e da sinalização do ministro da Fazenda de que Estados e o setor privado busquem recursos nos bancos públicos e privados.

"Buscar financiamento externo é possível, mas precisaríamos saber quais as condições. E como não sabemos quais são essas condições, a situação é muito complexa", concluiu.

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"O BNDES tem função básica de promover o desenvolvimento do Brasil, o banco entra em todas as áreas de privatização, há um limite nessa participação, mas o setor empresarial poderia ser mais consultado", disse Abijaboi.

Segundo ele, ainda não está claro como as medidas do governo terão o efeito esperado pelo poder público, principalmente diante de um cenário de alta nos juros e da sinalização do ministro da Fazenda de que Estados e o setor privado busquem recursos nos bancos públicos e privados.

"Buscar financiamento externo é possível, mas precisaríamos saber quais as condições. E como não sabemos quais são essas condições, a situação é muito complexa", concluiu.

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