Clima para negócios na AL melhorou, mas segue em declínio
Segundo a FGV, responsável pelo levantamento, dados mostram que América Latina está em uma 'fase de declínio do ciclo econômico'
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 13h52.
Rio de Janeiro .- O ambiente para os negócios na América Latina melhorou em janeiro deste ano na comparação com outubro, cenário alcançado em parte pela situação no Brasil, mas o avanço ainda é considerado lento, apontou estudo divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com a Sondagem Econômica da América Latina, que a FGV faz trimestralmente com a Universidade de Munique, o Índice de Clima Econômico (ICE) na América Latina subiu de 4,4 pontos em outubro de 2011 para 5 pontos em janeiro de 2012.
A recuperação colocou fim a tendência de queda gradual do indicador que começou em julho de 2010, quando chegou ao melhor nível em uma década (6 pontos), e que refletiu os efeitos na região da atual crise econômica mundial.
Apesar de ainda estar distante dos 2,9 pontos medidos em janeiro de 2009, o pior nível histórico e uma consequência direta da crise mundial da época, o indicador ficou em janeiro abaixo da média dos últimos dez anos (5,2 pontos) e em um nível que a FGV classifica como 'fase de declínio do ciclo econômico'.
A melhoria do clima para os negócios na América Latina em janeiro foi impulsionada pela recuperação da situação no Brasil, Colômbia, Peru e Uruguai, países que ascenderam da fase de declínio para um nível classificado como de 'expansão do ciclo econômico'.
A Bolívia manteve-se na classificação de recessão em que estava em outubro, México passou da fase de recessão à de declínio e a Venezuela da fase de declínio a de recuperação.
Pelo estudo, a América Latina acompanhou a tendência global, já que o ICE em nível mundial igualmente melhorou, de 4,4 pontos em outubro para 4,6 pontos em janeiro, após dois períodos consecutivos de queda.
O indicador dos Estados Unidos melhorou, passou de 3,9 pontos em outubro para 5,3 em janeiro, o da zona do euro, ainda em fase de recessão, se manteve praticamente estável, de 4,1 para 4,2 pontos.
Segundo a FGV, o ambiente para os negócios melhorou em oito dos 11 países da América Latina analisados, manteve-se estável no Chile e piorou na Argentina e no Paraguai.
No Brasil, o indicador passou de 4,8 para 6,2 pontos, na Colômbia de 5,5 para 6,7, enquanto no Peru variou de 6,2 para 6,4 e no Uruguai de 5,9 para 6,3.
O índice de clima econômico do Equador subiu de 5 em outubro para 6 em janeiro, no Chile se manteve em 4,9, na Venezuela ascendeu de 3,6 para 4,5, na Bolívia de 4,1 para 4,3 e no México de 3,6 para 4,1.
O indicador da Argentina caiu de 5,2 para 4,7 pontos e o do Paraguai de 5,7 para 4,2 pontos.
Rio de Janeiro .- O ambiente para os negócios na América Latina melhorou em janeiro deste ano na comparação com outubro, cenário alcançado em parte pela situação no Brasil, mas o avanço ainda é considerado lento, apontou estudo divulgado nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com a Sondagem Econômica da América Latina, que a FGV faz trimestralmente com a Universidade de Munique, o Índice de Clima Econômico (ICE) na América Latina subiu de 4,4 pontos em outubro de 2011 para 5 pontos em janeiro de 2012.
A recuperação colocou fim a tendência de queda gradual do indicador que começou em julho de 2010, quando chegou ao melhor nível em uma década (6 pontos), e que refletiu os efeitos na região da atual crise econômica mundial.
Apesar de ainda estar distante dos 2,9 pontos medidos em janeiro de 2009, o pior nível histórico e uma consequência direta da crise mundial da época, o indicador ficou em janeiro abaixo da média dos últimos dez anos (5,2 pontos) e em um nível que a FGV classifica como 'fase de declínio do ciclo econômico'.
A melhoria do clima para os negócios na América Latina em janeiro foi impulsionada pela recuperação da situação no Brasil, Colômbia, Peru e Uruguai, países que ascenderam da fase de declínio para um nível classificado como de 'expansão do ciclo econômico'.
A Bolívia manteve-se na classificação de recessão em que estava em outubro, México passou da fase de recessão à de declínio e a Venezuela da fase de declínio a de recuperação.
Pelo estudo, a América Latina acompanhou a tendência global, já que o ICE em nível mundial igualmente melhorou, de 4,4 pontos em outubro para 4,6 pontos em janeiro, após dois períodos consecutivos de queda.
O indicador dos Estados Unidos melhorou, passou de 3,9 pontos em outubro para 5,3 em janeiro, o da zona do euro, ainda em fase de recessão, se manteve praticamente estável, de 4,1 para 4,2 pontos.
Segundo a FGV, o ambiente para os negócios melhorou em oito dos 11 países da América Latina analisados, manteve-se estável no Chile e piorou na Argentina e no Paraguai.
No Brasil, o indicador passou de 4,8 para 6,2 pontos, na Colômbia de 5,5 para 6,7, enquanto no Peru variou de 6,2 para 6,4 e no Uruguai de 5,9 para 6,3.
O índice de clima econômico do Equador subiu de 5 em outubro para 6 em janeiro, no Chile se manteve em 4,9, na Venezuela ascendeu de 3,6 para 4,5, na Bolívia de 4,1 para 4,3 e no México de 3,6 para 4,1.
O indicador da Argentina caiu de 5,2 para 4,7 pontos e o do Paraguai de 5,7 para 4,2 pontos.