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Classificação interna da carne será obrigatória a partir de 2004

A partir de janeiro de 2004, a carne bovina vendida em açougues e supermercados terá um código de barras especial impresso na embalagem, que deverá informar ao consumidor idade, peso e sexo do animal ao qual pertencia, além da cobertura de gordura, rastreamento e tipo de couro. Em reunião nesta quinta-feira (12/9) no Ministério da […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h05.

A partir de janeiro de 2004, a carne bovina vendida em açougues e supermercados terá um código de barras especial impresso na embalagem, que deverá informar ao consumidor idade, peso e sexo do animal ao qual pertencia, além da cobertura de gordura, rastreamento e tipo de couro. Em reunião nesta quinta-feira (12/9) no Ministério da Agricultura, o secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, reuniu a Câmara Setorial de Produtores da Carne Bovina e aceitou proposta para a implantação do sistema de classificação. A medida, segundo ele, vai agregar valor à carne, beneficiando o produtor que conseguirá vender maior valor.

O ministério vai treinar técnicos para classificar os frigoríficos. Até o dia 25/8, o texto da classificação da carne bovina deve ser concluído pelo Ministério da

Agricultura, e a proposta entrará em consulta pública a partir do dia 1º de outubro para receber sugestões dos segmentos do setor.

O presidente da Associação Nacional de Carne e Couro de Qualidade, Luiz Eduardo Batalha, idealizou a tabela de pontuação sobre cada o tipo de carne bovina. A identificação vai constar de um código de barras na própria embalagem do produto, disponível para o consumidor nos açougues e supermercados. O controle que atualmente é feito pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF) se refere ao conjunto de gado abatido, enquanto a nova classificação identifica a carne por cada animal, no abatedouro.

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União Européia

Na próxima segunda-feira (15/8), o governo enviará uma missão técnica à Bruxelas para discutir a habilitação de novas áreas de exportação de carne bovina para a União Européia. A missão vai propor a incorporação de 53 municípios do Mato Grosso, 14 do Mato Grosso do Sul e 288 de Minas Gerais, reconhecidos, desde 2000 pela OIE, como áreas livres de aftosa. O governo estima que o volume de exportações do Brasil pode crescer 20 milhões de cabeças. Será pedido também o fim da exigência dos 40 dias na propriedade antes do abate do animal, alegando que esses bovinos vêm de áreas já reconhecidas como livres da doença.

Os técnicos do ministério também vão insistir na retirada da exigência de análise de 100% das partidas de carne de frango exportadas para a Europa, sob o argumento de que essas análises já são feitas no Brasil antes da carne ser embarcada e também porque o país vem implementando, desde fevereiro último, um programa nacional de monitoramento de metabólicos de nitrofurano.

As informações são da Agência Brasil e do Ministério da Agricultura.

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