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Chuvas RS: Haddad avalia linha de crédito para moradores afetados em regiões inundadas

Montante não foi definido e poderia ser disponibilizado em parceria com o BNDES e bancos privados

addad terá uma reunião com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, nesta terça-feira e a nova linha de crédito será um dos temas (Ton Molina/NurPhoto/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 6 de maio de 2024 às 21h19.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad , disse que estuda uma linha de crédito especial para moradores de municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul . Haddad disse que o auxílio poderá ser feito em parceria com os bancos privados e públicos, como BNDES, Caixa e Banco do Brasil. Medidas de ajuda financeira ao estado e a população devem ser fechadas até esta terça-feira e apresentadas ao Congresso Nacional até quarta-feira.

"A ideia é usar a rede bancária. O BNDES pode ser um agente de distribuição. Vamos ter que fomentar. Ai seria um crédito direcionado para o munícipe. Tudo tem que ser aprovado no âmbito do poder executivo e do poder legislativo", afirmou Haddad após reunião com líderes da Câmara dos Deputados.

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Nova linha de créditos

Haddad terá uma reunião com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, nesta terça-feira e a nova linha de crédito será um dos temas. Além da linha de crédito, o ministro da Fazenda disse que está sendo estudada a possibilidade de um diferimento fiscal, quando as empresas podem atrasar o pagamento de tributos durante um período.

O governo federal também irá solicitar um montante de crédito extraordinário para gastos públicos, com obras, manutenções e recuperação das cidades. Ainda não há um valor definido para a verba, que apenas será decidido após a contabilização das perdas e danos nos municípios, com a água já baixa.

"Submeto ao presidente amanhã (terça), alguns cenários, para quarta-feira definirmos a questão dos tributos, do crédito, vai ter que ter uma linha de crédito específica para reconstrução das casas das pessoas, a maioria não tem cobertura de seguro. A questão da dívida do estado, o tratamento que será dado, para que o estado também recupere capacidade de investimento", disse.

O ministro da Fazenda ainda explicou que será dada uma solução mais rápida para a dívida do Rio Grande do Sul com a União, fora do pacote de renegociação com os demais estados.

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