Chuvas complicam colheita da soja na Argentina
Cultura começou a sofrer deterioração causada pelo excesso de água
Da Redação
Publicado em 31 de março de 2014 às 14h20.
Buenos Aires - A ocorrência de mais chuvas no fim de semana na Argentina voltou a dificultar o trabalho de colheita da soja, cultura que depois de semanas de tempo úmido em algumas regiões começou a sofrer deterioração causada pelo excesso de água, disse um meteorologista nesta segunda-feira.
Os problemas, no entanto, não devem afetar a produção do país, maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, que deve alcançar um volume recorde na safra 2013/14 de 54 milhões de toneladas, de acordo com previsão do Ministério da Agricultura.
"Choveu em quase todas as áreas agrícolas e há sérias dificuldades na colheita, porque o solo está fofo ou as lavouras estão úmidas", disse à Reuters Germán Heinzenknecht, do serviço de meteorologia Climatologia Aplicada.
Embora as chuvas tenham favorecido as áreas que necessitavam de água, como o sul da província de Buenos Aires, foram muito prejudiciais para uma grande região produtora no centro-oeste de Santa Fé, no centro agrícola do país, onde caíram 100 milímetros e há áreas inundadas.
"O risco que se corre é de perda de rendimento. O milho (também sendo colhido, atualmente) é uma planta mais forte e pode ser colhida até maio", disse Heinzenknecht.
A colheita da soja começou semanas atrás na Argentina, mas a maior parte do trabalho é realizado a partir de abril.
Após um período de tempo seco que afetou o início da safra, as chuvas vieram para a Argentina na segunda quinzena de janeiro para o alívio dos produtores, que em muitos casos, agora estão preocupados com o excesso de água.
Buenos Aires - A ocorrência de mais chuvas no fim de semana na Argentina voltou a dificultar o trabalho de colheita da soja, cultura que depois de semanas de tempo úmido em algumas regiões começou a sofrer deterioração causada pelo excesso de água, disse um meteorologista nesta segunda-feira.
Os problemas, no entanto, não devem afetar a produção do país, maior exportador mundial de farelo e óleo de soja, que deve alcançar um volume recorde na safra 2013/14 de 54 milhões de toneladas, de acordo com previsão do Ministério da Agricultura.
"Choveu em quase todas as áreas agrícolas e há sérias dificuldades na colheita, porque o solo está fofo ou as lavouras estão úmidas", disse à Reuters Germán Heinzenknecht, do serviço de meteorologia Climatologia Aplicada.
Embora as chuvas tenham favorecido as áreas que necessitavam de água, como o sul da província de Buenos Aires, foram muito prejudiciais para uma grande região produtora no centro-oeste de Santa Fé, no centro agrícola do país, onde caíram 100 milímetros e há áreas inundadas.
"O risco que se corre é de perda de rendimento. O milho (também sendo colhido, atualmente) é uma planta mais forte e pode ser colhida até maio", disse Heinzenknecht.
A colheita da soja começou semanas atrás na Argentina, mas a maior parte do trabalho é realizado a partir de abril.
Após um período de tempo seco que afetou o início da safra, as chuvas vieram para a Argentina na segunda quinzena de janeiro para o alívio dos produtores, que em muitos casos, agora estão preocupados com o excesso de água.