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China recusa carga de subproduto do milho por transgênico

Mais rejeições são esperadas com Pequim impondo regras rígidas sobre variedades geneticamente modificadas não aprovadas no país

Plantação de milho: medida segue a rejeição de mais 500 mil toneladas de milho dos EUA depois que autoridades encontraram a presença do MIR 162 (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 09h18.

Pequim - A China rejeitou um carregamento de cerca de 2 mil toneladas de grãos secos de destilaria (DDGs, na sigla em inglês), um subproduto do milho , e mais rejeições são esperadas com Pequim impondo regras rígidas sobre variedades geneticamente modificadas não aprovadas no país, disseram operadores nesta quinta-feira.

O produto é usado para alimentação animal.

A medida segue a rejeição de mais 500 mil toneladas de milho dos EUA depois que autoridades encontraram a presença do MIR 162, variedade transgênica desenvolvida pela Syngenta que não foi aprovada pelo Ministério da Agricultura da China.

"Os contêineres, que estão vedados por ora, foram rejeitados no porto de Xangai", disse um operador de uma trading local.

Outra fonte da indústria confirmou o volume. As autoridades de quarentena em Xangai declinaram comentar imediatamente o assunto.

Traders consideram possível novas rejeições depois que a variedade, já aprovada para destinos como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, foi encontrada em cargas de milho para etanol.

A China, principal importador de DDGs dos EUA, respondeu por mais de 40 por cento das exportações norte-americanas do produto na temporada 2012/13.

Preocupações sobre possíveis rejeições pressionam a bolsa de Chicago (CBOT), porque os traders acreditam que será difícil mandar os carregamentos para outros destinos, que não costumam usar o produto na fabricação de ração.

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O produto é usado para alimentação animal.

A medida segue a rejeição de mais 500 mil toneladas de milho dos EUA depois que autoridades encontraram a presença do MIR 162, variedade transgênica desenvolvida pela Syngenta que não foi aprovada pelo Ministério da Agricultura da China.

"Os contêineres, que estão vedados por ora, foram rejeitados no porto de Xangai", disse um operador de uma trading local.

Outra fonte da indústria confirmou o volume. As autoridades de quarentena em Xangai declinaram comentar imediatamente o assunto.

Traders consideram possível novas rejeições depois que a variedade, já aprovada para destinos como Japão, Coreia do Sul e União Europeia, foi encontrada em cargas de milho para etanol.

A China, principal importador de DDGs dos EUA, respondeu por mais de 40 por cento das exportações norte-americanas do produto na temporada 2012/13.

Preocupações sobre possíveis rejeições pressionam a bolsa de Chicago (CBOT), porque os traders acreditam que será difícil mandar os carregamentos para outros destinos, que não costumam usar o produto na fabricação de ração.

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