Exame Logo

“China nunca terá moral do Brasil”, diz professor de Harvard

Para Dani Rodrik, o Brasil tem um papel importante dentro dos BRICs, mas sua atuação é, relativamente, tímida

Para professor de Política e Economia Internacional da Universidade Harvard, Brasil está cada vez mais normal (REUTERS/Rogan Ward)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo – Para Dani Rodrik, professor de Política e Economia Internacional da Universidade Harvard, à medida que o papel das superpotências diminui de importância e o dos novos players aumenta, o papel do Brasil é especial. “Talvez não seja tão grande e cresça tanto quanto a China , mas o Brasil é uma democracia, tem uma moral quando fala no palco mundial que a China nunca terá”, disse, durante debate com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o ex-ministro da fazenda Antonio Delfim Netto em evento realizado hoje pela revista Carta Capital.

Para Rodrik, o Brasil tem um papel importante dentro dos BRICs , mas sua atuação é, relativamente, tímida. Dentro do grupo, Rodrick criticou a iniciativa de criação de um banco para investimentos. No início de sua apresentação, Rodrik afirmou que cada vez que vem ao Brasil acha o país mais normal. Para Rodrick, a época de milagres econômicos, de crescimentos robustos, acabou.

Para Delfim Netto, o Brasil tem que ter humildade e dar o exemplo de que é possível fazer um desenvolvimento civilizado. Para Belluzzo, o protagonismo recente do Brasil nasce da falta de pretensão de ser protagonista. Belluzzo projeta que, na melhor das hipóteses, o Brasil vai crescer 5% em 2013. Para Delfim Netto, o Brasil tem condições de crescer entre 3% e 3,5% em 2013.

“O que o Brasil vai ser ninguém sabe. O futuro será construído por nós”, disse. “Provavelmente nunca voltaremos a um crescimento de 6% ou 7%, mas não custa desejar”, completou. O Boletim Focus dessa semana indica que o mercado espera um crescimento de 3,00% do PIB em 2013.

São Paulo – Para Dani Rodrik, professor de Política e Economia Internacional da Universidade Harvard, à medida que o papel das superpotências diminui de importância e o dos novos players aumenta, o papel do Brasil é especial. “Talvez não seja tão grande e cresça tanto quanto a China , mas o Brasil é uma democracia, tem uma moral quando fala no palco mundial que a China nunca terá”, disse, durante debate com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo e o ex-ministro da fazenda Antonio Delfim Netto em evento realizado hoje pela revista Carta Capital.

Para Rodrik, o Brasil tem um papel importante dentro dos BRICs , mas sua atuação é, relativamente, tímida. Dentro do grupo, Rodrick criticou a iniciativa de criação de um banco para investimentos. No início de sua apresentação, Rodrik afirmou que cada vez que vem ao Brasil acha o país mais normal. Para Rodrick, a época de milagres econômicos, de crescimentos robustos, acabou.

Para Delfim Netto, o Brasil tem que ter humildade e dar o exemplo de que é possível fazer um desenvolvimento civilizado. Para Belluzzo, o protagonismo recente do Brasil nasce da falta de pretensão de ser protagonista. Belluzzo projeta que, na melhor das hipóteses, o Brasil vai crescer 5% em 2013. Para Delfim Netto, o Brasil tem condições de crescer entre 3% e 3,5% em 2013.

“O que o Brasil vai ser ninguém sabe. O futuro será construído por nós”, disse. “Provavelmente nunca voltaremos a um crescimento de 6% ou 7%, mas não custa desejar”, completou. O Boletim Focus dessa semana indica que o mercado espera um crescimento de 3,00% do PIB em 2013.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame