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China inaugura sua maior linha de transmissão de ultra-alta tensão

Segundo agência local, projeto pretende atender crescente demanda por energia nas regiões do leste, além de reduzir o desperdício de eletricidade no oeste

Energia: projeto na China busca reduzir desperdício de energia (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 3 de julho de 2019 às 20h34.

Última atualização em 3 de julho de 2019 às 20h35.

Pequim - A China colocou em operação sua maior linha de transmissão de energia de ultra-alta tensão (EHV, na sigla em inglês), conectando a região de Xinjiang, no extremo oeste, à província de Anhui, ao leste, noticiou na terça-feira (2) a agência estatal Xinhua.

O projeto visa ajudar a atender a crescente demanda por energia nas regiões industrializadas do leste, além de reduzir a quantia de eletricidade desperdiçada no oeste.

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Como parte da campanha antipoluição de Pequim, novas usinas movidas a carvão foram banidas no leste do país para melhorar a qualidade do ar.

A linha de transmissão, de 3.324 quilômetros, com tensão de 1.100 quilovolts (kV), foi projetada para transmitir 66 bilhões de quilowatts-hora (kWh) de eletricidade por ano, segundo a Xinhua.

A China vem construindo linhas de transmissão de eletricidade entre diferentes regiões, especialmente com projetos de ultra-alta tensão, que possuem maior capacidade de transportar energia com menores perdas em relação às linhas comuns.

De acordo com a elétrica State Grid, até o final de junho o país possuía 18 linhas de ultra-alta tensão que somavam 27.570 km em extensão.

A Administração Nacional de Energia aprovou no último mês de setembro 12 projetos de transmissão de ultra-alta tensão, voltamos ao transporte da eletricidade gerada por usinas de fontes renováveis localizadas no oeste da China para as regiões leste e central.

Até o final de 2018, a capacidade de transmissão entre regiões na China era de 136 GW, de acordo com dados do Conselho de Eletricidade do país.

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