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China e commodities desaceleraram comércio em 2015, diz BM

O comércio global caiu de maneira abrupta nos primeiros seis meses do ano, mas se recuperou levemente no segundo semestre

Bolsa de Xangai: segundo o BM, se as importações da China tivessem se mantido estáveis, o comércio global teria crescido 2,1% em 2015 (AFP Photo)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 16h29.

Washington - O comércio global desacelerou em 2015, com um crescimento de apenas 1,7% frente aos 3% do ano passado, devido à persistente baixa demanda e a queda dos preços dos commodities, provocada especialmente pela transição econômica da China, indicou nesta quarta-feira o Banco Mundial (BM).

No relatório "Monitor de Comércio Global", o BM afirmou que, apesar da menor demanda ter se concentrado nos países ricos nos anos anteriores, o problema se propagou para as economias emergentes em 2015.

O comércio caiu de maneira abrupta nos primeiros seis meses do ano, mas se recuperou levemente no segundo semestre.

"Os menores preços das matérias-primas e a transição para um novo modelo de crescimento da China parecem ser dois fatores que se reforçam mutuamente e criaram uma menor demanda de importações nas economias emergentes", apontou o documento.

Se as importações da China tivessem se mantido estáveis, explicou o BM, o crescimento do comércio global teria sido de 2,1% em 2015.

O enorme peso da China se deve ao poderio industrial do país, às grandes importações para alimentar o setor e sua grande presença nas cadeias de fornecimento mundiais.

Além da desaceleração na Ásia, as quedas das importações da Rússia e do Brasil, países que vivem graves crises internas, também foram importantes elementos na desaceleração do comércio global.

A China está imersa em um processo de mudança de modelo econômico, com o objetivo de diminuir sua dependência das exportações e acelerar o consumo interno e os serviços.

Como consequência, o país registrará uma menor taxa de crescimento anual. As previsões apontam que a economia chinesa avançará menos de 6,5% neste ano e no próximo.

No entanto, o BM prevê que, se o governo da China conduzir o processo de modo suave, o comércio global pode se favorecer, já que serão abertas oportunidades para exportadores de bens finais no gigantesco mercado interno do país.

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Washington - O comércio global desacelerou em 2015, com um crescimento de apenas 1,7% frente aos 3% do ano passado, devido à persistente baixa demanda e a queda dos preços dos commodities, provocada especialmente pela transição econômica da China, indicou nesta quarta-feira o Banco Mundial (BM).

No relatório "Monitor de Comércio Global", o BM afirmou que, apesar da menor demanda ter se concentrado nos países ricos nos anos anteriores, o problema se propagou para as economias emergentes em 2015.

O comércio caiu de maneira abrupta nos primeiros seis meses do ano, mas se recuperou levemente no segundo semestre.

"Os menores preços das matérias-primas e a transição para um novo modelo de crescimento da China parecem ser dois fatores que se reforçam mutuamente e criaram uma menor demanda de importações nas economias emergentes", apontou o documento.

Se as importações da China tivessem se mantido estáveis, explicou o BM, o crescimento do comércio global teria sido de 2,1% em 2015.

O enorme peso da China se deve ao poderio industrial do país, às grandes importações para alimentar o setor e sua grande presença nas cadeias de fornecimento mundiais.

Além da desaceleração na Ásia, as quedas das importações da Rússia e do Brasil, países que vivem graves crises internas, também foram importantes elementos na desaceleração do comércio global.

A China está imersa em um processo de mudança de modelo econômico, com o objetivo de diminuir sua dependência das exportações e acelerar o consumo interno e os serviços.

Como consequência, o país registrará uma menor taxa de crescimento anual. As previsões apontam que a economia chinesa avançará menos de 6,5% neste ano e no próximo.

No entanto, o BM prevê que, se o governo da China conduzir o processo de modo suave, o comércio global pode se favorecer, já que serão abertas oportunidades para exportadores de bens finais no gigantesco mercado interno do país.

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