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China crescerá 7% em 2015, prevê OCDE

Secretário-geral da instituição afirmou que também espera que a demanda doméstica seja forte o suficiente para evitar a deflação

Angel Gurria: "Acredito que 7 por cento (de crescimento econômico) é mais sustentável, 7 por cento evita bolhas e 7 por cento é factível" (Eric Piermont/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 10h15.

Pequim - A economia chinesa deve crescer cerca de 7 por cento neste ano e 6,9 por cento em 2016, uma vez que o governo avança com reformas sobre taxas de juros e câmbio e persegue um crescimento mais lento porém de qualidade melhor, disse a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) nesta sexta-feira.

A China pode evitar uma desaceleração abrupta desde que o governo assegure uma correção ordenada de desequilíbrios econômicos, disse a OCDE em sua mais recente pesquisa sobre a segunda maior economia do mundo.

O secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, afirmou que também espera que a demanda doméstica seja forte o suficiente para evitar a deflação.

"Acredito que 7 por cento (de crescimento econômico) é mais sustentável, 7 por cento evita bolhas e 7 por cento é factível", disse ele em entrevista à Reuters.

Pequim tem tentado reduzir o excesso de capacidade industrial, dívida de governos locais e riscos relacionados ao mercado imobiliário em desaceleração, que devem frear o crescimento a uma mínima de 25 anos de cerca de 7 por cento neste ano, ante 7,4 por cento em 2014.

"Os desequilíbrios em alguns setores de indústria pesada e no imobiliário começaram a ser corrigidos e embora os riscos permaneçam, eles parecem ser gerenciáveis", disse a OCDE na pesquisa, acrescentando que espera que os preços imobiliários sejam corrigidos mais até que o excesso existente de estoque indesejado seja absorvido.

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Pequim - A economia chinesa deve crescer cerca de 7 por cento neste ano e 6,9 por cento em 2016, uma vez que o governo avança com reformas sobre taxas de juros e câmbio e persegue um crescimento mais lento porém de qualidade melhor, disse a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ( OCDE ) nesta sexta-feira.

A China pode evitar uma desaceleração abrupta desde que o governo assegure uma correção ordenada de desequilíbrios econômicos, disse a OCDE em sua mais recente pesquisa sobre a segunda maior economia do mundo.

O secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, afirmou que também espera que a demanda doméstica seja forte o suficiente para evitar a deflação.

"Acredito que 7 por cento (de crescimento econômico) é mais sustentável, 7 por cento evita bolhas e 7 por cento é factível", disse ele em entrevista à Reuters.

Pequim tem tentado reduzir o excesso de capacidade industrial, dívida de governos locais e riscos relacionados ao mercado imobiliário em desaceleração, que devem frear o crescimento a uma mínima de 25 anos de cerca de 7 por cento neste ano, ante 7,4 por cento em 2014.

"Os desequilíbrios em alguns setores de indústria pesada e no imobiliário começaram a ser corrigidos e embora os riscos permaneçam, eles parecem ser gerenciáveis", disse a OCDE na pesquisa, acrescentando que espera que os preços imobiliários sejam corrigidos mais até que o excesso existente de estoque indesejado seja absorvido.

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