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China aumenta imposto sobre compras online no exterior

As medidas foram criadas para colocar os produtos chineses em pé de igualdade com as importações

China: as medidas foram criadas para colocar os produtos chineses em pé de igualdade com as importações (Thinckstock)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 16h09.

Pequim - Em uma tentativa de coibir a crescente demanda dos consumidores chineses por mercadorias estrangeiras, o governo em Pequim elevou a tarifa sobre compras no varejo feitas no exterior e adotou medidas para tratar essas compras como importações , o que as sujeita a uma nova variedade de impostos. As mudanças passam a valer em 8 de abril.

Segundo o Ministério das Finanças, as medidas foram criadas para colocar os produtos chineses em pé de igualdade com as importações.

Analistas da indústria, por outro lado, acreditam que o anúncio tem como objetivo impulsionar a venda de produtos "made-in-China", prejudicando um pequeno, porém crescente, segmento de mercado, o de importações.

Empresas como a Alibaba e outras de e-commerce estão entre as mais prejudicadas.

No ano passado, e-commerces como esses movimentaram o equivalente a 5 trilhões de yuans, o dobro do volume de 2012, de acordo com a consultoria Analysys International.

As novas medidas podem retirar algum fôlego do mercado, mas seu efeito como um todo deve ser modesto, afirma Charle Whiteman, vice-presidente de serviços ao cliente da MotionPoint, uma companhia de tecnologia que ajuda varejistas internacionais a sincronizar seus sites com uma variedade de idiomas e moedas.

"Provavelmente não será muito bom para produtos de marca", por causa do maior custo, acrescentou.

As mudanças no sistema tributário acontecem em meio a uma desaceleração da economia, que fez tombarem as receitas com impostos. Após crescer 7,8% em 2014, a expansão da receita com tributos desacelerou para 4,8% no ano passado.

Com a medida, Pequim tenta elevar sua base de contribuição, ao mesmo tempo em que dá apoio aos fabricantes locais.

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Segundo o Ministério das Finanças, as medidas foram criadas para colocar os produtos chineses em pé de igualdade com as importações.

Analistas da indústria, por outro lado, acreditam que o anúncio tem como objetivo impulsionar a venda de produtos "made-in-China", prejudicando um pequeno, porém crescente, segmento de mercado, o de importações.

Empresas como a Alibaba e outras de e-commerce estão entre as mais prejudicadas.

No ano passado, e-commerces como esses movimentaram o equivalente a 5 trilhões de yuans, o dobro do volume de 2012, de acordo com a consultoria Analysys International.

As novas medidas podem retirar algum fôlego do mercado, mas seu efeito como um todo deve ser modesto, afirma Charle Whiteman, vice-presidente de serviços ao cliente da MotionPoint, uma companhia de tecnologia que ajuda varejistas internacionais a sincronizar seus sites com uma variedade de idiomas e moedas.

"Provavelmente não será muito bom para produtos de marca", por causa do maior custo, acrescentou.

As mudanças no sistema tributário acontecem em meio a uma desaceleração da economia, que fez tombarem as receitas com impostos. Após crescer 7,8% em 2014, a expansão da receita com tributos desacelerou para 4,8% no ano passado.

Com a medida, Pequim tenta elevar sua base de contribuição, ao mesmo tempo em que dá apoio aos fabricantes locais.

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