China aprova reformas tributárias para encarar desigualdades
Os planos aprovados pelo Conselho Estatal --gabinete da China-- incluem compromissos para avançar com reformas da taxa de juros orientadas pelo mercado
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 14h55.
Pequim - A China apresentou reformas tributárias nesta terça-feira para fazer com que empresas estatais em melhores condições financeiras, especuladores imobiliários e os ricos paguem mais buscando reduzir a diferença entre a elite urbana e milhões de pobres da área rural.
Os planos aprovados pelo Conselho Estatal --gabinete da China-- também incluem compromissos para avançar com reformas da taxa de juros orientadas pelo mercado buscando dar aos poupadores um retorno melhor e mais segurança.
Entre as reformas está a exigência de elevar a porcentagem de lucros com a qual as estatais contribuem para o governo em 5 pontos percentuais até 2015.
Somadas a medidas para elevar salários e melhorar o retorno das famílias relacionados a ativos, as reformas sinalizam uma tentativa de direcionar o crescimento econômico para o aumento do consumo, afastando-se do atual cenário de dependência de gastos em investimentos.
Uma mudança importante tornará a taxa de juros mais flexível. Os juros sobre os depósitos em poupanças têm ficado aquém da inflação há muitos anos, reduzindo os retornos das famílias e levando os que podem a investimentos mais especulativos.
O anúncio também fala em "construção de um mecanismo de longo prazo" para impulsionar as receitas rurais, e reitera promessas anteriores de elevar a renda, particularmente para os pobres.
Pequim - A China apresentou reformas tributárias nesta terça-feira para fazer com que empresas estatais em melhores condições financeiras, especuladores imobiliários e os ricos paguem mais buscando reduzir a diferença entre a elite urbana e milhões de pobres da área rural.
Os planos aprovados pelo Conselho Estatal --gabinete da China-- também incluem compromissos para avançar com reformas da taxa de juros orientadas pelo mercado buscando dar aos poupadores um retorno melhor e mais segurança.
Entre as reformas está a exigência de elevar a porcentagem de lucros com a qual as estatais contribuem para o governo em 5 pontos percentuais até 2015.
Somadas a medidas para elevar salários e melhorar o retorno das famílias relacionados a ativos, as reformas sinalizam uma tentativa de direcionar o crescimento econômico para o aumento do consumo, afastando-se do atual cenário de dependência de gastos em investimentos.
Uma mudança importante tornará a taxa de juros mais flexível. Os juros sobre os depósitos em poupanças têm ficado aquém da inflação há muitos anos, reduzindo os retornos das famílias e levando os que podem a investimentos mais especulativos.
O anúncio também fala em "construção de um mecanismo de longo prazo" para impulsionar as receitas rurais, e reitera promessas anteriores de elevar a renda, particularmente para os pobres.