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China ampliará acesso ao mercado para investidores estrangeiros

A decisão visa a redução de barreiras de investimento para o setor de serviços e o relaxamento dos limites de propriedade em certos setores

China: investidores estão ansiosos para se expandir no setor financeiro de vários trilhões de dólares da China (Fabrizio Bensch/Reuters)
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Reuters

Publicado em 6 de março de 2018 às 12h28.

PEquim - A China ampliará consideravelmente o acesso ao mercado para investidores estrangeiros este ano, com foco na redução de barreiras de investimento para o setor de serviços e no relaxamento dos limites de propriedade em certos setores, informou o órgão de planejamento estatal nesta terça-feira.

As observações, que ecoaram o que uma autoridade do partido prometeu em janeiro em Davos, são uma garantia para os investidores internacionais que estão ansiosos para se expandir no setor financeiro de vários trilhões de dólares da China, mas há muito se sentem frustrados com as regulamentações e com o ritmo lento das reformas de mercado.

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Os Estados Unidos e grupos empresariais europeus pediram que a China conceda mais acesso e iguale as condições para suas empresas contra empresas domésticas em uma variedade de indústrias.

Pequim disse que aumentará o limite de propriedade estrangeira em empresas de joint venture envolvidas nos mercados de futuros, títulos e fundos, mas não ficou claro quando as regras serão aplicadas.

A China protegerá rigorosamente os direitos de propriedade intelectual das empresas estrangeiras e assegurará que as empresas nacionais e estrangeiras compitam em pé de igualdade, afirmou Ning Jizhe, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma e chefe do departamento de estatísticas.

A segunda maior economia do mundo enfrenta uma pressão externa relativamente grande em relação a atrair investimentos externos diretos este ano devido a incertezas no ambiente global de investimentos, de acordo com o Ministério do Comércio.

Em janeiro, o investimento diretor externo cresceu apenas 0,3 por cento em relação ao ano anterior, depois de recuar 9,2 por cento em dezembro.

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