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China abandonará licenciamento de importação de minério

Decisão poderá abrir um importante mercado que é responsável por cerca de dois terços do comércio global do minério de ferro

Trabalhadores amarram barras de ferro em uma construção em Dalian, na província de Liaoning, na China (China Daily/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 09h25.

Xangai - A China planeja desistir do sistema de licenciamento de importação de minério de ferro este ano, afirmou uma fonte da indústria com conhecimento direto do assunto, abrindo um importante mercado que é responsável por cerca de dois terços do comércio global da commodity.

A medida também pode reduzir custos para as siderúrgicas domésticas ao eliminar intermediários licenciados que cobram comissões pelas importações.

O abandono do sistema que já dura uma década pode marcar o fim de anos de esforços da China para capturar poder de definição de preços das grandes mineradoras globais incluindo Rio Tinto e Vale.

"A China abrirá seu comércio de minério de ferro a partir do segundo semestre deste ano", afirmou a fonte. "As licenças de qualificação para importação não vão mais ser exigidas para tornar a indústria mais orientada ao mercado e dar às siderúrgicas mais opções." A China importou um recorde de 743 milhões de toneladas da commodity em 2012, alta de 8 por cento sobre o ano anterior.

Os traders de minério de ferro somente precisarão das mesmas licenças de rotina emitidas a outros importadores, um processo mais ágil, e não necessitarão mais de aprovação de entidades apoiadas pelo governo como a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa).

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"A China abrirá seu comércio de minério de ferro a partir do segundo semestre deste ano", afirmou a fonte. "As licenças de qualificação para importação não vão mais ser exigidas para tornar a indústria mais orientada ao mercado e dar às siderúrgicas mais opções." A China importou um recorde de 743 milhões de toneladas da commodity em 2012, alta de 8 por cento sobre o ano anterior.

Os traders de minério de ferro somente precisarão das mesmas licenças de rotina emitidas a outros importadores, um processo mais ágil, e não necessitarão mais de aprovação de entidades apoiadas pelo governo como a Associação de Ferro e Aço da China (Cisa).

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