Cenário econômico pesa sobre setor industrial, diz Fiesp
Em abril, o Indicador de Nível de Atividade (INA) teve retração de 0,1%, na série com ajuste
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 16h19.
São Paulo - A atividade da indústria de São Paulo registrou queda de 8% nos quatro primeiros meses de 2014 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Incertezas sobre o cenário econômico nacional e a redução na confiança do empresário são fatores que pesaram sobre o setor e reforçam o baixo dinamismo da indústria de transformação no ano.
Esta é a avaliação de Guilherme Moreira, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).
Em abril, o Indicador de Nível de Atividade (INA) teve retração de 0,1%, na série com ajuste, conforme divulgado há pouco.
Moreira destaca que este é a terceira queda consecutiva no ano.
Segundo ele, a situação é "muito preocupante". A tendência de deterioração do setor industrial pode levar a Fiesp a revisar para baixo a projeção de desempenho de 2014, que já é de retração de 1,6%.
O gerente do Depecon destaca ainda que a taxa básica de juros mantida em 11% ao ano, conforme anunciou o Banco Central nesta quarta-feira, e o fato de não haver perspectivas de redução na Selic afetam a confiança do empresário e também o indicador de atividade.
O impasse nas relações comerciais com a Argentina, que prejudica principalmente o setor automotivo brasileiro, também é um fator que pesa negativamente sobre a indústria e pode piorar indicadores de emprego do segmento.
Estoques
A entidade destaca que a percepção em relação ao nível adequado de estoques caiu para 32,9 pontos, o menor nível desde janeiro de 2009 (30,9), de acordo com a pesquisa Sensor Fiesp.
"Essa variável do sensor mostra que a indústria está com estoque muito acima do desejado", explica Guilherme Moreira.
Já o indicador que mede a percepção sobre as vendas melhorou de 46,6 para 52,9 pontos na passagem de abril para maio. As demais variáveis da pesquisa permaneceram estáveis.
A avaliação dos empresário sobre o cenário econômico, mercado, emprego e investimento não registrou variação significativa no período.
São Paulo - A atividade da indústria de São Paulo registrou queda de 8% nos quatro primeiros meses de 2014 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Incertezas sobre o cenário econômico nacional e a redução na confiança do empresário são fatores que pesaram sobre o setor e reforçam o baixo dinamismo da indústria de transformação no ano.
Esta é a avaliação de Guilherme Moreira, gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ).
Em abril, o Indicador de Nível de Atividade (INA) teve retração de 0,1%, na série com ajuste, conforme divulgado há pouco.
Moreira destaca que este é a terceira queda consecutiva no ano.
Segundo ele, a situação é "muito preocupante". A tendência de deterioração do setor industrial pode levar a Fiesp a revisar para baixo a projeção de desempenho de 2014, que já é de retração de 1,6%.
O gerente do Depecon destaca ainda que a taxa básica de juros mantida em 11% ao ano, conforme anunciou o Banco Central nesta quarta-feira, e o fato de não haver perspectivas de redução na Selic afetam a confiança do empresário e também o indicador de atividade.
O impasse nas relações comerciais com a Argentina, que prejudica principalmente o setor automotivo brasileiro, também é um fator que pesa negativamente sobre a indústria e pode piorar indicadores de emprego do segmento.
Estoques
A entidade destaca que a percepção em relação ao nível adequado de estoques caiu para 32,9 pontos, o menor nível desde janeiro de 2009 (30,9), de acordo com a pesquisa Sensor Fiesp.
"Essa variável do sensor mostra que a indústria está com estoque muito acima do desejado", explica Guilherme Moreira.
Já o indicador que mede a percepção sobre as vendas melhorou de 46,6 para 52,9 pontos na passagem de abril para maio. As demais variáveis da pesquisa permaneceram estáveis.
A avaliação dos empresário sobre o cenário econômico, mercado, emprego e investimento não registrou variação significativa no período.