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CE espera que Azevêdo leve ar fresco a negociações de Doha

A Comissão Europeia parabenizou o diplomata pela nomeação como próximo diretor da OMC

Comissário da União Europeia, Karel De Gucht: "o novo diretor-geral da OMC pode contar com meu completo apoio para fazer dessa conferência ministerial um sucesso", disse
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 13h25.

Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) parabenizou nesta quarta-feira o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo por sua nomeação como próximo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio ( OMC ) e afirmou acreditar que pode levar "ar fresco" para concluir a negociação da Rodada de Doha.

"Em nome da União Europeia (UE), eu gostaria de estender minha sincera felicitação a Roberto Carvalho de Azevêdo. Uma OMC forte requer um diretor-geral forte", destacou em comunicado o comissário europeu de Comércio, o belga Karel De Gucht.

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"Espero que a nomeação do novo diretor-geral traga ar fresco para as velas do navio da agenda de negociação da Rodada de Doha e o leve com sucesso até seu destino", disse.

De Gucht opinou que a OMC está em uma "encruzilhada" e que compete a seus membros estabelecer o caminho a ser seguido, uma tarefa em que espera que Azevêdo ajude a "voltar a colocar a agenda multilateral no bom caminho, tendo como objetivo uma conclusão bem-sucedida da Rodada de Doha" para a liberalização do comércio mundial.

Quanto a isso, ressaltou que será dado "um primeiro passo crítico" na próxima conferência ministerial da OMC em Bali (Indonésia), em dezembro, quando se tentará obter resultados nas seções sobre a facilitação do comércio e da agricultura e em diferentes questões de desenvolvimento.


Para o comissário, "um resultado bem-sucedido em Bali dará um sinal importante ao mundo do papel crucial da OMC, assim como da importância do sistema multilateral de comércio que representa".

"O novo diretor-geral da OMC pode contar com meu completo apoio para fazer dessa conferência ministerial um sucesso", ressaltou.

Por outro lado, De Gucht reconheceu "as conquistas e os esforços" do diretor-geral de saída, o francês Pascal Lamy, ao longo de seus dois mandatos consecutivos.

"Sob sua liderança, a OMC fortaleceu seu acompanhamento e revisão das políticas comerciais, conduziu um mecanismo de resolução de disputas de alto rendimento e deu um novo enfoque à ajuda pelo comércio", detalhou.

O comissário europeu disse que, "em tempos difíceis e no contexto de um protecionismo em ascensão, Lamy também mostrou um firme compromisso para alcançar um acordo nas negociações de Doha".

Azevêdo será o diretor-geral da OMC a partir de 1º de setembro, segundo determinou o processo de consultas realizadas em particular com cada um dos 159 países-membros da organização.

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