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CCR vence leilão para BR-163 com deságio de 52,74%

A empresa ofereceu uma tarifa de R$ 4,381 por 100 quilômetros

Via Dutra, administrada pela CCR: a CCR já possui mais de 2,4 mil quilômetros de rodovias sob suas concessionárias na Região Sudeste (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 10h59.

São Paulo - A CCR venceu o leilão pela concessão a BR-163 no trecho que corta o Mato Grosso do Sul ao oferecer uma tarifa de R$ 4,381 por 100 quilômetros (R$ 0,04381 por quilômetro), o que corresponde a um deságio de 52,74% ante o valor teto do pedágio estabelecido no edital de R$ 9,27 a cada 100 quilômetros (R$ 0,0927 por quilômetro).

Em segundo lugar ficou o Consórcio Rota do Futuro, liderado pela EcoRodovias, que ofereceu tarifa de R$ 5,175 por 100 Km, deságio de 44,17%. A Queiroz Galvão apresentou proposta de R$ 5,459 para cada 100 quilômetros, o que corresponde a um desconto de 41,11%. A oferta da Invepar foi de R$ 6,393/100 km, deságio de 31%.

A Odebrecht Transport, que o mercado considerava como favorita, apresentou proposta de R$ 0,8482 por quilômetro, deságio de 8,50%. A Triunfo fez a oferta mais conservadora, com tarifa de R$ 8,982/100 km, deságio de 2,99%.

A concessão da BR-163/MS consiste em um trecho de 847,2 quilômetros de extensão, da fronteira com o Mato Grosso à divisa com o Paraná. No total, os investimentos estimados durante os 30 anos de contrato alcançam R$ 5,7 bilhões.

Somente nos cinco primeiros anos de contrato, o vencedor deverá desembolsar R$ 2,05 bilhões com a duplicação de 806,3 quilômetros de rodovia (cerca de 95% do total) que são em pista simples.

Além das duplicações, a vencedora da licitação deverá realizar, também nos primeiros cinco anos de contrato, obras de recuperação do pavimento e acostamento, adequação da sinalização, recuperação emergencial de pontes, viadutos e drenagem, implantação dos Serviços de Apoio ao Usuário (SAU) e tratamento da faixa de domínio, entre outras ações.

Durante a concessão, deverão ser feitas, ainda, obras de manutenção e conservação da rodovia em todo o trecho concedido, além da implantação das terceiras faixas em pista duplicada quando o volume de tráfego exigir. A CCR já possui mais de 2,4 mil quilômetros de rodovias sob suas concessionárias na Região Sudeste.

Entre as estradas que administra estão a Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, o Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP), o trecho oeste do Rodoanel Mário Covas (SP) e trechos no Paraná, entre outras.

O Grupo também possui negócios nos setores de mobilidade urbana, inspeção ambiental de veículos, sistema de pagamento automático de pedágio, transporte de barcas e engenharia. No final do mês passado a companhia venceu a disputa pelo Aeroporto de Confins (MG) junto com as operadoras suíça Flughafen Zurich AG e alemã Munich Airport com um lance de R$ 1,82 bilhão.

A CCR também atua no setor de aeroportos por meio das concessionárias dos aeroportos de Quito (Corporación Quiport S.A, na qual detém 45,49%), San José (AerisHolding Costa Rica S.A., na qual possui 48,75%) e Curaçao (Aeroporto Internacional de Curaçao Participação, com fatia de 79,80%).

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São Paulo - A CCR venceu o leilão pela concessão a BR-163 no trecho que corta o Mato Grosso do Sul ao oferecer uma tarifa de R$ 4,381 por 100 quilômetros (R$ 0,04381 por quilômetro), o que corresponde a um deságio de 52,74% ante o valor teto do pedágio estabelecido no edital de R$ 9,27 a cada 100 quilômetros (R$ 0,0927 por quilômetro).

Em segundo lugar ficou o Consórcio Rota do Futuro, liderado pela EcoRodovias, que ofereceu tarifa de R$ 5,175 por 100 Km, deságio de 44,17%. A Queiroz Galvão apresentou proposta de R$ 5,459 para cada 100 quilômetros, o que corresponde a um desconto de 41,11%. A oferta da Invepar foi de R$ 6,393/100 km, deságio de 31%.

A Odebrecht Transport, que o mercado considerava como favorita, apresentou proposta de R$ 0,8482 por quilômetro, deságio de 8,50%. A Triunfo fez a oferta mais conservadora, com tarifa de R$ 8,982/100 km, deságio de 2,99%.

A concessão da BR-163/MS consiste em um trecho de 847,2 quilômetros de extensão, da fronteira com o Mato Grosso à divisa com o Paraná. No total, os investimentos estimados durante os 30 anos de contrato alcançam R$ 5,7 bilhões.

Somente nos cinco primeiros anos de contrato, o vencedor deverá desembolsar R$ 2,05 bilhões com a duplicação de 806,3 quilômetros de rodovia (cerca de 95% do total) que são em pista simples.

Além das duplicações, a vencedora da licitação deverá realizar, também nos primeiros cinco anos de contrato, obras de recuperação do pavimento e acostamento, adequação da sinalização, recuperação emergencial de pontes, viadutos e drenagem, implantação dos Serviços de Apoio ao Usuário (SAU) e tratamento da faixa de domínio, entre outras ações.

Durante a concessão, deverão ser feitas, ainda, obras de manutenção e conservação da rodovia em todo o trecho concedido, além da implantação das terceiras faixas em pista duplicada quando o volume de tráfego exigir. A CCR já possui mais de 2,4 mil quilômetros de rodovias sob suas concessionárias na Região Sudeste.

Entre as estradas que administra estão a Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, o Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP), o trecho oeste do Rodoanel Mário Covas (SP) e trechos no Paraná, entre outras.

O Grupo também possui negócios nos setores de mobilidade urbana, inspeção ambiental de veículos, sistema de pagamento automático de pedágio, transporte de barcas e engenharia. No final do mês passado a companhia venceu a disputa pelo Aeroporto de Confins (MG) junto com as operadoras suíça Flughafen Zurich AG e alemã Munich Airport com um lance de R$ 1,82 bilhão.

A CCR também atua no setor de aeroportos por meio das concessionárias dos aeroportos de Quito (Corporación Quiport S.A, na qual detém 45,49%), San José (AerisHolding Costa Rica S.A., na qual possui 48,75%) e Curaçao (Aeroporto Internacional de Curaçao Participação, com fatia de 79,80%).

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