Economia

CCEE vê preço spot da energia em R$88/MWh em novembro

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica espera que o preço da energia elétrica no mercado spot siga em queda com chuvas e menor demanda


	Energia elétrica: preço poderia alcançar novembro, final do período seco, uma média de 88 reais por megawatt-hora na região Sudeste/Centro-Oeste
 (Arquivo/Agência Brasil)

Energia elétrica: preço poderia alcançar novembro, final do período seco, uma média de 88 reais por megawatt-hora na região Sudeste/Centro-Oeste (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 17h59.

São Paulo - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) espera que o preço da energia elétrica no mercado spot, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), siga em queda devido à melhora das chuvas e à redução na demanda por eletricidade do país, de acordo com projeções divulgadas nesta segunda-feira.

Assim, o PLD poderia alcançar novembro, final do período seco, uma média de 88 reais por megawatt-hora na região Sudeste/Centro-Oeste, contra uma média de 240 reais por megawatt-hora em julho.

"Essa tendência de queda no consumo e essa melhora significativa que tivemos nas afluências e no armazenamento (de água nos reservatórios das hidrelétricas) implicaram em uma redução no preço... e a expectativa é que o preço fique bem abaixo do PLD máximo até o final do ano", disse o gerente de Preço da CCEE, Rodrigo Sacchi.

O PLD para este ano varia entre um mínimo de 30 reais e um máximo de 388 reais por megawatt-hora.

De acordo com os dados divulgados pela CCEE, o PLD para o Sudeste deve ficar em uma média de 153 reais por megawatt-hora em agosto e seguir em queda em setembro, para 135 reais por megawatt-hora.

No resto do ano, o PLD seguiria em retração, para 117 reais por megawatt-hora em outubro, alcançando um patamar médio de 88 reais por megawatt-hora em novembro e 71 reais por megawatt-hora em dezembro.

"O cenário para agosto, setembro e até o final do ano, para o Sul, especialmente, é de afluências na média e acima da média, especialmente devido à influência do El Niño", analisou Sacchi, da CCEE.

Segundo o especialista, o fenômeno El Niño tem apresentado "intensidade moderada", o que resulta em aumento das precipitações principalmente na região Sul.

Acompanhe tudo sobre:ChuvasEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Economia

Brasil é 'referência mundial' em regulação financeira, diz organizador de evento paralelo do G20

Governo teme “efeito cascata” no funcionalismo se Congresso aprovar PEC do BC

Banco Central estabelece regras para reuniões com agentes do mercado financeiro

Produção industrial sobe 4,1% em junho, maior alta desde julho de 2020

Mais na Exame