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Casa Branca se prepara para minimizar impacto de cortes

Anos de divisão no Congresso levaram a este precipício atrasado várias vezes desde o começo do ano, mas que exige que republicanos e democratas se ponham de acordo

Segundo Obama, os cortes automáticos diminuirão em meio ponto o crescimento dos Estados Unidos e custarão 750 mil empregos até o final do ano (Lawrence Jackson/White House)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 18h05.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta segunda-feira com seu novo gabinete para analisar maneiras de minimizar o impacto dos cortes automáticos no gasto público no valor de US$ 85 bilhões que entraram em vigor na meia-noite da sexta-feira passada.

"Ordenei à Casa Branca e a todas as agências que se assegurem que, além dos desafios que enfrentam pelos cortes automáticos, não deixem de trabalhar em nome do povo americano e façam todo o possível para seguir crescendo", assegurou Obama.

Os cortes, estabelecidos em meados de 2011 para obrigar democratas e republicanos no Congresso a concordar medidas para reduzir o déficit público, já começaram a afetar as distintas agências do governo após o fim do prazo para um acordo bipartidário na sexta-feira.

No meio da discussão sobre a redução do déficit, Obama nomeou hoje Sylvia Mathews Burwell como diretora do Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, que, se for confirmada pelo Senado, terá um papel-chave nas negociações com o Congresso sobre cortes na despesa.

Sylvia Burwell tem experiência neste tipo de negociações, já que foi subdiretora do mesmo escritório nos anos 1990, durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001).

A secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, foi uma das vozes que alertou hoje das consequências dos cortes automáticos, que segundo Obama diminuirão em meio ponto o crescimento dos Estados Unidos e custarão 750 mil empregos até o final do ano.

Janet Napolitano se referiu hoje durante um café da manhã com a revista "Politico" aos cortes automáticos como "a tempestade perfeita" e assegurou que provocaram neste mesmo final de semana "longas filas" em alguns aeroportos do país.


"Temos que reduzir ou eliminar as horas extra tanto na TSA (agência de segurança aeroportuária) como nas alfândegas. Tivemos também que congelar as contratações", explicou a secretária de Segurança Nacional.

O maior impacto será sentido pelo Pentágono, que terá que fazer frente este ano a um corte orçamentário de US$ 40 bilhões.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, voltou hoje a acusar os republicanos pela execução das reduções orçamentárias e assegurou que terão "sérias consequências para contratistas" do Pentágono e para a preparação do país perante ameaças de segurança.

Carney lembrou que os republicanos deverão "tomar decisões difíceis" sobre a reforma tributária, em referência às pressões da Casa Branca para que a oposição aceite um aumento de impostos que permita equilibrar o orçamento, frente aos cortes em programas sociais que propõem os conservadores.

Anos de divisão no Congresso levaram a este precipício atrasado várias vezes desde o começo do ano, mas que exige cedo ou tarde que republicanos e democratas se ponham de acordo.

No próximo dia 27 de março expira o acordo para seguir fornecendo fundos para que a Administração funcione e tanto republicanos como democratas confiam que conseguirão evitar o chamado "fechamento do governo".

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reuniu nesta segunda-feira com seu novo gabinete para analisar maneiras de minimizar o impacto dos cortes automáticos no gasto público no valor de US$ 85 bilhões que entraram em vigor na meia-noite da sexta-feira passada.

"Ordenei à Casa Branca e a todas as agências que se assegurem que, além dos desafios que enfrentam pelos cortes automáticos, não deixem de trabalhar em nome do povo americano e façam todo o possível para seguir crescendo", assegurou Obama.

Os cortes, estabelecidos em meados de 2011 para obrigar democratas e republicanos no Congresso a concordar medidas para reduzir o déficit público, já começaram a afetar as distintas agências do governo após o fim do prazo para um acordo bipartidário na sexta-feira.

No meio da discussão sobre a redução do déficit, Obama nomeou hoje Sylvia Mathews Burwell como diretora do Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, que, se for confirmada pelo Senado, terá um papel-chave nas negociações com o Congresso sobre cortes na despesa.

Sylvia Burwell tem experiência neste tipo de negociações, já que foi subdiretora do mesmo escritório nos anos 1990, durante o mandato de Bill Clinton (1993-2001).

A secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, foi uma das vozes que alertou hoje das consequências dos cortes automáticos, que segundo Obama diminuirão em meio ponto o crescimento dos Estados Unidos e custarão 750 mil empregos até o final do ano.

Janet Napolitano se referiu hoje durante um café da manhã com a revista "Politico" aos cortes automáticos como "a tempestade perfeita" e assegurou que provocaram neste mesmo final de semana "longas filas" em alguns aeroportos do país.


"Temos que reduzir ou eliminar as horas extra tanto na TSA (agência de segurança aeroportuária) como nas alfândegas. Tivemos também que congelar as contratações", explicou a secretária de Segurança Nacional.

O maior impacto será sentido pelo Pentágono, que terá que fazer frente este ano a um corte orçamentário de US$ 40 bilhões.

O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, voltou hoje a acusar os republicanos pela execução das reduções orçamentárias e assegurou que terão "sérias consequências para contratistas" do Pentágono e para a preparação do país perante ameaças de segurança.

Carney lembrou que os republicanos deverão "tomar decisões difíceis" sobre a reforma tributária, em referência às pressões da Casa Branca para que a oposição aceite um aumento de impostos que permita equilibrar o orçamento, frente aos cortes em programas sociais que propõem os conservadores.

Anos de divisão no Congresso levaram a este precipício atrasado várias vezes desde o começo do ano, mas que exige cedo ou tarde que republicanos e democratas se ponham de acordo.

No próximo dia 27 de março expira o acordo para seguir fornecendo fundos para que a Administração funcione e tanto republicanos como democratas confiam que conseguirão evitar o chamado "fechamento do governo".

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