Casa Branca reafirma empenho sobre supervisão financeira
Washington - Reafirmando a posição com relação a uma de suas principais propostas de revisão financeira, o governo dos EUA disse que não quer que a regra para limitar as transações de "proprietary trading" dos bancos vá por água abaixo. "Nós não estamos nos afastando nem diluindo um pouco a proposta", afirmou o porta-voz da […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
Washington - Reafirmando a posição com relação a uma de suas principais propostas de revisão financeira, o governo dos EUA disse que não quer que a regra para limitar as transações de "proprietary trading" dos bancos vá por água abaixo. "Nós não estamos nos afastando nem diluindo um pouco a proposta", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs.
O plano, conhecido por "Regra Volcker" em homenagem ao ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) Paul Volcker, poderia restringir a maior parte da habilidade dos bancos comerciais para participar da negociação de suas próprias contas - "proprietary trading". Anunciada no mês passado, a proposta encontrou resistência entre os legisladores republicanos, cujo apoio é fundamental ao projeto de lei mais amplo que pretende reformular a regulamentação do setor financeiro. "Nós estamos tão comprometidos com isso agora como estávamos naquele dia", disse Gibbs.
A defesa da Casa Branca da "Regra Volcker" ocorreu após uma reportagem do New York Post afirmar que o governo está recuando nas suas propostas. Citando fontes anônimas, o jornal informou que, em vez de proibir a transação, a Casa Branca vai pressionar por reservas mais altas de dinheiro para que os bancos garantidos pelos órgãos federais e que tenham mesas de negociação próprias.
"Enquanto a próxima etapa será no Senado, nós continuamos a trabalhar em estreita colaboração com os membros de ambos os partidos no Congresso a fim de levar a reforma financeira até o final e garantir que o povo americano nunca mais seja forçado a sofrer as consequências de uma catástrofe evitável", disse um membro do Tesouro. As informações são da Dow Jones.