Pressão dos mercados pode levar a estímulo pelo BC britânico
Banco da Inglaterra pode injetar mais dinheiro na economia do país se os mercados financeiros se anteciparem e ameaçarem sufocar a recuperação da economia
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2013 às 13h17.
São Paulo - O Banco da Inglaterra, banco central britânico, pode injetar mais dinheiro na economia do país se os mercados financeiros se anteciparem e ameaçarem sufocar a recuperação da economia, disse nesta quarta-feira o presidente do BC, Mark Carney.
Em seu primeiro discurso desde que assumiu o banco central, Carney afirmou que a recuperação é generalizada e parece que irá continuar.
Mas destacou que o desemprego não irá cair rapidamente para o nível no qual o banco consideraria elevar as taxas de juros sob seu novo plano de orientação futura anunciado neste mês.
Os mercados financeiros precificaram um primeiro aumento da taxas de juros pelo BC em meados de 2015, muito antes do que o sugerido pela estimativa do banco central de que o desemprego só deve atingir o patamar de referência de 7 por cento no final de 2016, abaixo dos 7,8 por cento no momento.
"O movimento de alta nas expectativas do mercado sobre para onde as taxas de juros do banco irão caminhar no futuro pode, na margem, alimentar as condições financeiras efetivas diante da economia real. O Comitê de Política Monetária estará observando essas condições de perto", disse Carney.
"Se as condições apertarem, e se a recuperação parecer estar ficando aquém do forte crescimento que precisamos, avaliaremos cuidadosamente se, e a melhor maneira, daremos mais estímulos à recuperação", acrescentou.
O BC britânico gastou 375 bilhões de libras (582,73 bilhões de dólares) em títulos do governo entre 2009 e o ano passado para tentar tirar a economia britânica da estagnação na esteira da crise financeira.
Carney disse que a opção de mais estímulos é parte do plano de orientação futura que foi anunciado pelo BC neste mês e mencionou a possibilidade de mais compras de ativos.
Carney dedicou grande parte de seu discurso nesta quarta-feira para explicar por que o banco central acredita que o desemprego irá diminuir apenas lentamente, dadas as perdas esperadas de emprego para os funcionários públicos e o grande número de trabalhadores de meio período que querem trabalhar em período integral.
O BC estimou e há apenas uma chance em três de o desemprego atingir 7 por cento até meados de 2015, como os mercados parecem acreditar, disse Carney.
São Paulo - O Banco da Inglaterra, banco central britânico, pode injetar mais dinheiro na economia do país se os mercados financeiros se anteciparem e ameaçarem sufocar a recuperação da economia, disse nesta quarta-feira o presidente do BC, Mark Carney.
Em seu primeiro discurso desde que assumiu o banco central, Carney afirmou que a recuperação é generalizada e parece que irá continuar.
Mas destacou que o desemprego não irá cair rapidamente para o nível no qual o banco consideraria elevar as taxas de juros sob seu novo plano de orientação futura anunciado neste mês.
Os mercados financeiros precificaram um primeiro aumento da taxas de juros pelo BC em meados de 2015, muito antes do que o sugerido pela estimativa do banco central de que o desemprego só deve atingir o patamar de referência de 7 por cento no final de 2016, abaixo dos 7,8 por cento no momento.
"O movimento de alta nas expectativas do mercado sobre para onde as taxas de juros do banco irão caminhar no futuro pode, na margem, alimentar as condições financeiras efetivas diante da economia real. O Comitê de Política Monetária estará observando essas condições de perto", disse Carney.
"Se as condições apertarem, e se a recuperação parecer estar ficando aquém do forte crescimento que precisamos, avaliaremos cuidadosamente se, e a melhor maneira, daremos mais estímulos à recuperação", acrescentou.
O BC britânico gastou 375 bilhões de libras (582,73 bilhões de dólares) em títulos do governo entre 2009 e o ano passado para tentar tirar a economia britânica da estagnação na esteira da crise financeira.
Carney disse que a opção de mais estímulos é parte do plano de orientação futura que foi anunciado pelo BC neste mês e mencionou a possibilidade de mais compras de ativos.
Carney dedicou grande parte de seu discurso nesta quarta-feira para explicar por que o banco central acredita que o desemprego irá diminuir apenas lentamente, dadas as perdas esperadas de emprego para os funcionários públicos e o grande número de trabalhadores de meio período que querem trabalhar em período integral.
O BC estimou e há apenas uma chance em três de o desemprego atingir 7 por cento até meados de 2015, como os mercados parecem acreditar, disse Carney.