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Cameron promove comércio bilateral durante visita à China

O primeiro-ministro prometeu promover um acordo de livre comércio entre China e a União Europeia, e foi recebido pelo presidente chinês

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 14h58.

Pequim - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu nesta segunda-feira a abertura de seu país aos investimentos chineses, em sua primeira visita a Pequim desde seu encontro com o Dalai Lama em 2012, que desagradou ao país asiático.

Cameron viajou com "a maior delegação comercial britânica já enviada à China", segundo a embaixada do Reino Unido.

A imprensa informou que, entre os empresários que acompanham o premier, estão os presidentes do grupo petroleiro Royal Dutch Shell e do farmacêutico GlaxoSmithKline (GSK).

O primeiro-ministro prometeu promover um acordo de livre comércio entre China e a União Europeia , e foi recebido pelo presidente chinês, Xi Jinping, que pediu para reforçar a cooperação bilateral.

"Algumas pessoas na Europa e em outras partes veem as mudanças no mundo e querem deixar a China atrás de uma cortina de barreiras comerciais. A Grã-Bretanha quer derrubar essas barreiras", declarou Cameron à imprensa.

"Nenhum país da Europa está mais aberto que o Reino Unido aos investimentos chineses", acrescentou após encontrar seu homólogo chinês, Li Keqiang.

"Promoverei um acordo comercial entre a UE e a China, com a mesma determinação com a qual estou promovendo um acordo comercial entre a UE e os Estados Unidos", acrescentou.

Os dois chefes de governo supervisionaram a assinatura de dez acordos, destinados a reforçar a cooperação bilateral na exploração espacial, a cultura e a proteção da propriedade intelectual.

Li falou de um acordo que representa um avanço sobre o desenvolvimento do trem de alta velocidade, assim como o investimento chinês na energia nuclear civil, sem dar detalhes.


Na metade de outubro, o ministro britânico de Finanças, George Osborne, que também viajou a Pequim, anunciou que Londres deu luz verde aos investimentos chineses em projetos nucleares.

Pouco depois, se tornou público um acordo entre o governo britânico, o grupo francês EDF e dois grupos nucleares públicos chineses (CGN e CNNC) para construir dois reatores nucleares no sul da Inglaterra.

As relações sino-britânicas sofreram um golpe quando, em maio de 2012, Cameron se reuniu com o Dalai Lama, líder espiritual do budismo tibetano, que vive no exílio desde 1959 e é considerado pelo regime comunista chinês culpado de atividades separatistas.

Pequim tachou o encontro de "afronta ao povo chinês". Cameron disse na primavera (do hemisfério norte) que não apoia em nenhum caso a independência do Tibete e que não planeja voltar a se reunir com o Dalai, Prêmio Nobel da Paz 1989.

David Cameron elogiou a tecnologia do fabricante de automóveis Jaguar Land Rover (JLR). Nesta segunda-feira foi anunciado que o grupo assinou acordos para vender 100.000 veículos ao mercado chinês em 2014.

Também foi revelado um acordo de cooperação entre a liga chinesa de futebol e a Premier League, para "reforçar a prática do futebol" na China.

A Premier League considera a China como o mercado com "as melhores perspectivas de crescimento do mundo", segundo o ministério britânico das Relações Exteriores.

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Pequim - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu nesta segunda-feira a abertura de seu país aos investimentos chineses, em sua primeira visita a Pequim desde seu encontro com o Dalai Lama em 2012, que desagradou ao país asiático.

Cameron viajou com "a maior delegação comercial britânica já enviada à China", segundo a embaixada do Reino Unido.

A imprensa informou que, entre os empresários que acompanham o premier, estão os presidentes do grupo petroleiro Royal Dutch Shell e do farmacêutico GlaxoSmithKline (GSK).

O primeiro-ministro prometeu promover um acordo de livre comércio entre China e a União Europeia , e foi recebido pelo presidente chinês, Xi Jinping, que pediu para reforçar a cooperação bilateral.

"Algumas pessoas na Europa e em outras partes veem as mudanças no mundo e querem deixar a China atrás de uma cortina de barreiras comerciais. A Grã-Bretanha quer derrubar essas barreiras", declarou Cameron à imprensa.

"Nenhum país da Europa está mais aberto que o Reino Unido aos investimentos chineses", acrescentou após encontrar seu homólogo chinês, Li Keqiang.

"Promoverei um acordo comercial entre a UE e a China, com a mesma determinação com a qual estou promovendo um acordo comercial entre a UE e os Estados Unidos", acrescentou.

Os dois chefes de governo supervisionaram a assinatura de dez acordos, destinados a reforçar a cooperação bilateral na exploração espacial, a cultura e a proteção da propriedade intelectual.

Li falou de um acordo que representa um avanço sobre o desenvolvimento do trem de alta velocidade, assim como o investimento chinês na energia nuclear civil, sem dar detalhes.


Na metade de outubro, o ministro britânico de Finanças, George Osborne, que também viajou a Pequim, anunciou que Londres deu luz verde aos investimentos chineses em projetos nucleares.

Pouco depois, se tornou público um acordo entre o governo britânico, o grupo francês EDF e dois grupos nucleares públicos chineses (CGN e CNNC) para construir dois reatores nucleares no sul da Inglaterra.

As relações sino-britânicas sofreram um golpe quando, em maio de 2012, Cameron se reuniu com o Dalai Lama, líder espiritual do budismo tibetano, que vive no exílio desde 1959 e é considerado pelo regime comunista chinês culpado de atividades separatistas.

Pequim tachou o encontro de "afronta ao povo chinês". Cameron disse na primavera (do hemisfério norte) que não apoia em nenhum caso a independência do Tibete e que não planeja voltar a se reunir com o Dalai, Prêmio Nobel da Paz 1989.

David Cameron elogiou a tecnologia do fabricante de automóveis Jaguar Land Rover (JLR). Nesta segunda-feira foi anunciado que o grupo assinou acordos para vender 100.000 veículos ao mercado chinês em 2014.

Também foi revelado um acordo de cooperação entre a liga chinesa de futebol e a Premier League, para "reforçar a prática do futebol" na China.

A Premier League considera a China como o mercado com "as melhores perspectivas de crescimento do mundo", segundo o ministério britânico das Relações Exteriores.

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