Exame Logo

Câmara espanhola lança guia de como fazer negócios no Brasil

Impedimentos burocráticos, as "constantes" mudanças legislativas e modo de trabalho dos brasileiros são problemas que empresários espanhóis devem enfrentam

Pilha de papeis: manual é necessário devido à grande demanda de informação dos empresários espanhóis que se interessam em se estabelecer no Brasil (Torsten Schon | Dreamstime.com)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 15h29.

São Paulo - Os impedimentos burocráticos, as "constantes" mudanças legislativas e o modo de trabalho dos brasileiros são, entre outros, os principais problemas que os empresários espanhóis devem enfrentar para se estabelecer no Brasil, segundo a Câmara de Comércio da Espanha.

Estes são alguns dos obstáculos assinalados em um guia interativo para fazer negócios no Brasil, apresentado nesta quinta-feira e que é voltado sobretudo às pequenas e médias empresas da Espanha que queiram se instalar no país.

A diretora-executiva da instituição, María Luisa Castelo, explicou à Agência Efe que o manual contém capítulos sobre as questões práticas que "qualquer empresário espanhol tem que levar em conta para se instalar no Brasil".

"O objetivo principal é dar ao empresário espanhol uma leitura mais prática, para ter uma ideia mais geral, que ele por exemplo não pode fazer uma transferência direta sem pedir autorização prévia ou obter informação sobre os papéis necessários para o visto", disse María Luisa.

Além disso, para a diretora-executiva "a contratação de um especialista (que resolva estas questões) não é uma opção, mas uma obrigação no Brasil".

Por outro lado, a câmara de comércio introduz várias mudanças nesta edição do guia que já foi publicado há dois anos.

Entre eles, o manual deixará de ser uma edição em papel, para estar disponível somente em sua versão digital e que será, além disso, gratuita.

María Luisa acrescentou que o trabalho feito junto a especialistas, em sua maioria advogados, obteve "novas conclusões, não valendo a pena fazê-lo em papel, mas se adaptar às novas tendências e oferecê-lo em formato digital".


Por sua vez, o documento estará disponível no site da câmara onde o usuário poderá baixá-lo em formato PDF.

Além disso, outras remodelações foram feitas em relação aos conteúdos, sendo o novo exemplar, "menos técnico e mais prático", segundo María Luisa, para quem o público-alvo, as pequenas e médias empresas espanholas, determinou tais mudanças.

"As grandes empresas já estão no país, o guia é para as pequenas e médias que queiram se internacionalizar", explicou, acrescentando que o "Brasil é tão complicado nos aspectos tributário e fiscal, que os fica impossível para os departamentos jurídicos na Espanha fazerem bem seu trabalho".

O guia incorpora links para as páginas de internet de fontes que "seguramente terão uma informação correta e atualizada, como a Embaixada espanhola no Brasil ou instituições governamentais brasileiras", disse.

O manual é necessário devido à grande demanda de informação dos empresários espanhóis que se interessam em se estabelecer no Brasil, "quando se registra um aumento claro, coincidindo com a crise", contou a diretora-executiva da câmara, opinando que o idioma "não é um obstáculo" e que "os empresários espanhóis costumam se sentir muito cômodos no Brasil".

Veja também

São Paulo - Os impedimentos burocráticos, as "constantes" mudanças legislativas e o modo de trabalho dos brasileiros são, entre outros, os principais problemas que os empresários espanhóis devem enfrentar para se estabelecer no Brasil, segundo a Câmara de Comércio da Espanha.

Estes são alguns dos obstáculos assinalados em um guia interativo para fazer negócios no Brasil, apresentado nesta quinta-feira e que é voltado sobretudo às pequenas e médias empresas da Espanha que queiram se instalar no país.

A diretora-executiva da instituição, María Luisa Castelo, explicou à Agência Efe que o manual contém capítulos sobre as questões práticas que "qualquer empresário espanhol tem que levar em conta para se instalar no Brasil".

"O objetivo principal é dar ao empresário espanhol uma leitura mais prática, para ter uma ideia mais geral, que ele por exemplo não pode fazer uma transferência direta sem pedir autorização prévia ou obter informação sobre os papéis necessários para o visto", disse María Luisa.

Além disso, para a diretora-executiva "a contratação de um especialista (que resolva estas questões) não é uma opção, mas uma obrigação no Brasil".

Por outro lado, a câmara de comércio introduz várias mudanças nesta edição do guia que já foi publicado há dois anos.

Entre eles, o manual deixará de ser uma edição em papel, para estar disponível somente em sua versão digital e que será, além disso, gratuita.

María Luisa acrescentou que o trabalho feito junto a especialistas, em sua maioria advogados, obteve "novas conclusões, não valendo a pena fazê-lo em papel, mas se adaptar às novas tendências e oferecê-lo em formato digital".


Por sua vez, o documento estará disponível no site da câmara onde o usuário poderá baixá-lo em formato PDF.

Além disso, outras remodelações foram feitas em relação aos conteúdos, sendo o novo exemplar, "menos técnico e mais prático", segundo María Luisa, para quem o público-alvo, as pequenas e médias empresas espanholas, determinou tais mudanças.

"As grandes empresas já estão no país, o guia é para as pequenas e médias que queiram se internacionalizar", explicou, acrescentando que o "Brasil é tão complicado nos aspectos tributário e fiscal, que os fica impossível para os departamentos jurídicos na Espanha fazerem bem seu trabalho".

O guia incorpora links para as páginas de internet de fontes que "seguramente terão uma informação correta e atualizada, como a Embaixada espanhola no Brasil ou instituições governamentais brasileiras", disse.

O manual é necessário devido à grande demanda de informação dos empresários espanhóis que se interessam em se estabelecer no Brasil, "quando se registra um aumento claro, coincidindo com a crise", contou a diretora-executiva da câmara, opinando que o idioma "não é um obstáculo" e que "os empresários espanhóis costumam se sentir muito cômodos no Brasil".

Acompanhe tudo sobre:ComércioComércio exteriorEspanhaEuropaPiigs

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame