Cai número de famílias endividadas na capital paulista
No entanto, a pesquisa revelou que 40,3% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2016 às 16h57.
O número de famílias endividadas caiu 1,1 ponto percentual em junho na comparação com maio, o que significa que 49% das famílias da capital paulista têm algum tipo de dívida no mês.
Na comparação com junho do ano anterior, a queda foi de 5 pontos percentuais, passando de 1,925 milhão em maio para 1,880 milhão em junho.
Em relação com o mesmo mês do ano passado, quando o número era de 1,936 milhão, houve queda de 56 mil famílias, de acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Segundo a pesquisa, o endividamento continua maior entre as famílias com renda inferior a 10 salários mínimos (51,6%), mas houve queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com maio.
Já entre as famílias que recebem mais de dez salários, a parcela de endividados foi de 41,2%, alta de 1,5 ponto percentual ante maio.
A pesquisa revelou ainda que 40,3% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano (ante 36,7% em junho do ano passado); 20,1% têm débitos com prazos de até três meses (20,5% em junho de 2015); 20,4% entre três a seis meses (19,8% em junho de 2015); e 17,2% entre seis meses e um ano (19,4% em junho de 2015).
As famílias que estão com as contas atrasadas em junho chegaram a 17,6%, queda de 1,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 2,4 pontos percentuais.
Entre as famílias inadimplentes, 50,3% afirmaram ter débitos vencidos há mais de 90 dias; 22,9% têm compromissos atrasados entre 30 e 90 dias; e 25,9% estão com dívidas vencidas há até 30 dias.
A inadimplência entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos foi de 20,3%, queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mês anterior.
Já entre aquelas que ganham mais de 10 salários mínimos, 10,7% afirmaram ter dívidas vencidas em junho, 0,8 ponto percentual do que em maio. Em junho, 7,2% das famílias disseram que não teriam condições de pagar total ou parcialmente suas contas no mês seguinte.
Cartão de crédito
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, as famílias com menor renda sentem mais os efeitos da crise econômica e, para essa faixa da população, que já vive com o orçamento mais apertado e precisa do crédito para alavancar seu padrão de consumo, qualquer imprevisto pode desequilibrar as finanças e levar à inadimplência.
Der acordo com a pesquisa, o cartão de crédito é o principal meio de financiamento das famílias, usado por 73% dos devedores em junho. Em seguida, vêm o financiamento de carro (15%), carnês e financiamento imobiliário (ambos com 14,3%), crédito pessoal (14%) e cheque especial (10,9%).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 2,1 pontos percentuais na proporção de famílias endividadas no cartão e de 3,1 pontos percentuais no cheque especial. Também houve alta na parcela de endividados no crédito pessoal (1,7 ponto percentual) e no crédito consignado (1,3 ponto percentual).
O número de famílias endividadas caiu 1,1 ponto percentual em junho na comparação com maio, o que significa que 49% das famílias da capital paulista têm algum tipo de dívida no mês.
Na comparação com junho do ano anterior, a queda foi de 5 pontos percentuais, passando de 1,925 milhão em maio para 1,880 milhão em junho.
Em relação com o mesmo mês do ano passado, quando o número era de 1,936 milhão, houve queda de 56 mil famílias, de acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Segundo a pesquisa, o endividamento continua maior entre as famílias com renda inferior a 10 salários mínimos (51,6%), mas houve queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com maio.
Já entre as famílias que recebem mais de dez salários, a parcela de endividados foi de 41,2%, alta de 1,5 ponto percentual ante maio.
A pesquisa revelou ainda que 40,3% das famílias têm sua renda comprometida com dívidas por mais de um ano (ante 36,7% em junho do ano passado); 20,1% têm débitos com prazos de até três meses (20,5% em junho de 2015); 20,4% entre três a seis meses (19,8% em junho de 2015); e 17,2% entre seis meses e um ano (19,4% em junho de 2015).
As famílias que estão com as contas atrasadas em junho chegaram a 17,6%, queda de 1,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve alta de 2,4 pontos percentuais.
Entre as famílias inadimplentes, 50,3% afirmaram ter débitos vencidos há mais de 90 dias; 22,9% têm compromissos atrasados entre 30 e 90 dias; e 25,9% estão com dívidas vencidas há até 30 dias.
A inadimplência entre as famílias que ganham até 10 salários mínimos foi de 20,3%, queda de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mês anterior.
Já entre aquelas que ganham mais de 10 salários mínimos, 10,7% afirmaram ter dívidas vencidas em junho, 0,8 ponto percentual do que em maio. Em junho, 7,2% das famílias disseram que não teriam condições de pagar total ou parcialmente suas contas no mês seguinte.
Cartão de crédito
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, as famílias com menor renda sentem mais os efeitos da crise econômica e, para essa faixa da população, que já vive com o orçamento mais apertado e precisa do crédito para alavancar seu padrão de consumo, qualquer imprevisto pode desequilibrar as finanças e levar à inadimplência.
Der acordo com a pesquisa, o cartão de crédito é o principal meio de financiamento das famílias, usado por 73% dos devedores em junho. Em seguida, vêm o financiamento de carro (15%), carnês e financiamento imobiliário (ambos com 14,3%), crédito pessoal (14%) e cheque especial (10,9%).
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento de 2,1 pontos percentuais na proporção de famílias endividadas no cartão e de 3,1 pontos percentuais no cheque especial. Também houve alta na parcela de endividados no crédito pessoal (1,7 ponto percentual) e no crédito consignado (1,3 ponto percentual).