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Café sobe e tem novo pico de 2 anos em NY por temores

Açúcar pairou perto de um pico de quatro meses, em meio a preocupações com a seca no principal produtor global das duas commodities

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 12h25.

Londres - Os contratos futuros de café arábica na bolsa de Nova York subiram mais de 2 por cento nesta terça-feira, atingindo nova máxima de dois anos, e o açúcar pairou perto de um pico de quatro meses, em meio a preocupações com a seca no principal produtor global das duas commodities.

Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o contrato maio do arábica subiam 2,26 por cento, a 2,08 dólares por libra-peso, após um pico de 2,0890 dólares, uma máxima de dois anos.

O custo dos grãos arábica subiu cerca de 85 por cento desde o início do ano, impulsionado por preocupações de que a seca reduza o tamanho da safra 2014/15 e também a produção em 2015/16.

"É certo que algum dano já foi feito, que é irreversível", disse o analista de café da F.O. Licht, Birgit Wippler.

"O principal fator do arábica ainda é a seca no Brasil. Diversos analistas reduziram suas estimativas de produção para 2014/15 no Brasil. Parece que a seca também terá um impacto sobre a colheita do ano que vem, além do dano que tem causado ​​na safra 2014/15." Após chuvas na semana passada, a Somar Meteorologia prevê que entre 16 e 20 de março as precipitações significativas continuam ao sul do cinturão produtor de café. "Em áreas produtoras, chuvas muito isoladas, que não devem acumular mais do que 15 mm em cinco dias." Wippler disse a alta do café arábica estava puxando os preços do robusta.

Açúcar

Os preços do açúcar operavam sem grandes mudanças, sustentados por preocupações com tempo seco em áreas de cultivo de cana do Brasil, embora os corretores digam que a oferta da commodity permanece ampla, apesar da redução da safra brasileira.

Os futuros do açúcar operavam praticamente estáveis às 12h05, a 18,17 centavos de dólar por libra-peso, depois de ter tocado 18,47 centavos, máxima de quatro meses, em 6 de março.

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Por volta das 10h05 (horário de Brasília), o contrato maio do arábica subiam 2,26 por cento, a 2,08 dólares por libra-peso, após um pico de 2,0890 dólares, uma máxima de dois anos.

O custo dos grãos arábica subiu cerca de 85 por cento desde o início do ano, impulsionado por preocupações de que a seca reduza o tamanho da safra 2014/15 e também a produção em 2015/16.

"É certo que algum dano já foi feito, que é irreversível", disse o analista de café da F.O. Licht, Birgit Wippler.

"O principal fator do arábica ainda é a seca no Brasil. Diversos analistas reduziram suas estimativas de produção para 2014/15 no Brasil. Parece que a seca também terá um impacto sobre a colheita do ano que vem, além do dano que tem causado ​​na safra 2014/15." Após chuvas na semana passada, a Somar Meteorologia prevê que entre 16 e 20 de março as precipitações significativas continuam ao sul do cinturão produtor de café. "Em áreas produtoras, chuvas muito isoladas, que não devem acumular mais do que 15 mm em cinco dias." Wippler disse a alta do café arábica estava puxando os preços do robusta.

Açúcar

Os preços do açúcar operavam sem grandes mudanças, sustentados por preocupações com tempo seco em áreas de cultivo de cana do Brasil, embora os corretores digam que a oferta da commodity permanece ampla, apesar da redução da safra brasileira.

Os futuros do açúcar operavam praticamente estáveis às 12h05, a 18,17 centavos de dólar por libra-peso, depois de ter tocado 18,47 centavos, máxima de quatro meses, em 6 de março.

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