CAF prevê crescimento de 2% para a América Latina em 2015
Números do CAF estão em linha com os do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aponta que a América Latina crescerá este ano 1,3%
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 13h39.
Madri - A Cooperação Andina de Fomento (CAF) prevê para 2015 um crescimento da América Latina que rondará 2% e constata que - apesar do período de expansão que viveu, ao redor de 5% - nos últimos três anos esse crescimento "se esfriou".
Assim assinalou o diretor de assuntos estratégicos do CAF, Germán Ríos durante um encontro em Madri, no qual fez um balanço do ano de 2014 e propôs suas perspectivas para 2015.
Os números do CAF estão em linha com os do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aponta que a América Latina crescerá este ano 1,3% - a menor taxa de expansão econômica registrada na região desde 2009 -, e 2,2% em 2015.
A Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) aponta para um crescimento para a América Latina de 1% este ano e de 2,2% em 2015.
Ríos quis "chamar a atenção" para o crescimento de países como Panamá (7%) e Bolívia (5,2%) para 2015.
Ríos falou do caso de Brasil, México, Argentina e Venezuela "os quais não estão indo tão bem nas projeções e estão empurrando a média para baixo".
Segundo a Cepal, o crescimento destes países está previsto em torno de 0,2% no Brasil este ano, enquanto na Argentina cairá 0,2% e na Venezuela 3,0%
O CAF disse que "é muito difícil falar da América Latina como um todo e é preciso olhar as histórias dos países de maneira particular".
A entidade também destacou a importância da China para a região e lembrou que "em 2002 (o país asiático) não existia para a América Latina", em contraste com os dados de 2013.
"Comercializamos (esse ano) com a China US$ 250 bilhões quando em 2002 não chegávamos a US$ 50 bilhões", acrescentou.
"Não estamos tão bem, mas não estamos em crise nem estamos esperando um desastre na América Latina", disse Ríos, embora tenha destacado que "é provável que tenhamos problemas pontuais".
Ríos explicou que a América Latina fez "política contracíclica entre 2008 e 2009. Gastou mais, se salvou da recessão, algo que é preciso aplaudir, mas não recolheu os estímulos e agora muitos países estão revisando seu regime fiscal".
A CAF também insistiu que "é preciso combater a informalidade (economia submergida) e fomentar a produtividade" e em uma avaliação global, ressaltou que "as economias desenvolvidas continuam se recuperando muito lentamente e os Estados Unidos estão mostrando maior dinamismo".
Madri - A Cooperação Andina de Fomento (CAF) prevê para 2015 um crescimento da América Latina que rondará 2% e constata que - apesar do período de expansão que viveu, ao redor de 5% - nos últimos três anos esse crescimento "se esfriou".
Assim assinalou o diretor de assuntos estratégicos do CAF, Germán Ríos durante um encontro em Madri, no qual fez um balanço do ano de 2014 e propôs suas perspectivas para 2015.
Os números do CAF estão em linha com os do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aponta que a América Latina crescerá este ano 1,3% - a menor taxa de expansão econômica registrada na região desde 2009 -, e 2,2% em 2015.
A Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) aponta para um crescimento para a América Latina de 1% este ano e de 2,2% em 2015.
Ríos quis "chamar a atenção" para o crescimento de países como Panamá (7%) e Bolívia (5,2%) para 2015.
Ríos falou do caso de Brasil, México, Argentina e Venezuela "os quais não estão indo tão bem nas projeções e estão empurrando a média para baixo".
Segundo a Cepal, o crescimento destes países está previsto em torno de 0,2% no Brasil este ano, enquanto na Argentina cairá 0,2% e na Venezuela 3,0%
O CAF disse que "é muito difícil falar da América Latina como um todo e é preciso olhar as histórias dos países de maneira particular".
A entidade também destacou a importância da China para a região e lembrou que "em 2002 (o país asiático) não existia para a América Latina", em contraste com os dados de 2013.
"Comercializamos (esse ano) com a China US$ 250 bilhões quando em 2002 não chegávamos a US$ 50 bilhões", acrescentou.
"Não estamos tão bem, mas não estamos em crise nem estamos esperando um desastre na América Latina", disse Ríos, embora tenha destacado que "é provável que tenhamos problemas pontuais".
Ríos explicou que a América Latina fez "política contracíclica entre 2008 e 2009. Gastou mais, se salvou da recessão, algo que é preciso aplaudir, mas não recolheu os estímulos e agora muitos países estão revisando seu regime fiscal".
A CAF também insistiu que "é preciso combater a informalidade (economia submergida) e fomentar a produtividade" e em uma avaliação global, ressaltou que "as economias desenvolvidas continuam se recuperando muito lentamente e os Estados Unidos estão mostrando maior dinamismo".